Em meio às especulações sobre o nome que vai liderar a Frente Popular na sucessão do governador Paulo Câmara (PSB), o presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, afirma que o partido deve seguir liderando o projeto partidário, mesmo com a hipótese do secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Geraldo Julio (PSB), não ser o candidato da base governista. O dirigente enaltece as qualidades do ex-prefeito do Recife, tido nos bastidores como nome natural para a disputa, mas ressalta que ele não é o único quadro apto para a missão nas hostes socialistas. “É legítimo que o PSB continue liderando a Frente na sucessão de Paulo Câmara. Geraldo é um grande quadro do partido e muito nos orgulha tê-lo conosco, mas não é o único. O fato é que o PSB terá candidato a governador”, garantiu. Além de Geraldo Julio, os nomes dos secretários da Casa Civil, José Neto, e de Infraestrutura, Fernandha Batista, também são especulados para entrar na disputa. Recentemente, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, e outras lideranças nacionais do partido fizeram um apelo para que Geraldo Julio reconsiderasse sua intenção de não disputar as eleições. A indefinição sobre a candidatura chegou a causar uma inquietação entre aliados, que começaram a defender uma postura mais clara da legenda. Nomes de outros partidos também passaram a se movimentar visando a possibilidade do PSB abrir mão da cabeça de chapa. Uma hipótese prontamente descartada pelos socialistas. O PSB vem liderando a Frente Popular desde a primeira eleição de Eduardo Campos em 2006 e, com a condução do governador Paulo Câmara, pretende continuar à frente desse processo, independentemente do nome a ser escolhido. E a sigla faz questão de deixar isso bem claro.
Uma equação complexa
Nos bastidores, lideranças dos partidos de centro em Pernambuco já articulam conversas informais em busca de uma equação eleitoral que viabilize a reeleição de deputados federais do Estado e una um grupo competitivo para viabilizar as candidaturas. A pactuação passa pelas executivas nacionais das siglas e pela escolha do melhor partido para abrigar os legisladores. Paralelamente, ainda há um movimento para tentar atrair novos quadros para a disputa federal.
proposta > Defensor da revisão da política de preços da Petrobras, o líder do PSB na Câmara, Danilo Cabral, apoia a criação de um fundo para dar previsibilidade ao custo dos combustíveis, enquanto não houver mudança nas regras da estatal. O legislador chegou a apresentar uma proposta de sua autoria ao presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, e da Câmara, Arthur Lira, que cria um fundo para dar estabilidade na composição de preços, a partir da produção de petróleo cru exportado.
aberto ao diálogo > Presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, afirma que, a rigor, a sigla não tem necessidade de celebrar uma federação. Contudo, o dirigente ressalta que “não está fechado a discutir o tema se receber proposta nesse sentido”. Especula-se que o PCdoB poderia se unir a sigla socialista.
entidade > O cirugião-dentista de Pernambuco, Ailton Coelho, é o novo vice-presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB).
Fonte :Folha de PE.
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