sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

Bolsonaro: "40 ou 60 processos de impeachment. Isso não vale nada"

 ( EVARISTO SA / AFP)
EVARISTO SA / AFP
O presidente Jair Bolsonaro comentou nesta sexta-feira (15/1) a respeito de um eventual processo de impeachment. O chefe do Executivo voltou a dizer que não dá motivos para a execução da medida. Ele ainda reclamou da medida do Supremo Tribunal Federal (STF) que conferiu a governadores e prefeitos o poder de decidir localmente sobre políticas de isolamento social e fechamento de comércios para conter a doença. "Pelo STF, eu tinha que estar na praia agora, tomando uma cerveja", apontou.

“Quarenta ou 60 processos de impeachment. Isso não vale nada. Só Deus me tira daqui. Não existe nada de concreto contra mim. Agora, me tirar na mão grande, não vão me tirar. Aí, é outra história. Querer inventar uma fake news, uma narrativa para me tirar daqui. Qual moral tem o João Doria e o Rodrigo Maia para falar de impeachment ou me acusar de tudo isso que está acontecendo aí se eu fui impedido pelo STF de fazer qualquer ação em combate ao coronavírus em estados e municípios? Eu tinha que estar na praia uma hora dessas. Pelo STF, eu tinha que estar na praia agora, tomando uma cerveja. O Supremo falou isso para mim. O erro meu agora foi não atender ao STF e estar interferindo, ajudando quem está morrendo em Manaus”, declarou em entrevista ao Datena.

Até esta sexta-feira (15/1), conforme dados da Secretaria-Geral da Mesa da Câmara acessados pelo Blog do Correio, foram protocolados 61 pedidos desde fevereiro de 2019. Quatro deles foram arquivados e duas novas denúncias foram realizadas neste ano e estão sob análise junto com outras 55.

"No futuro"
Nesta tarde, em São Paulo, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que será inevitável discutir um pedido de impeachment contra o presidente "no futuro". "Eu acho que esse tema de forma inevitável será discutido pela Casa no futuro. Temos de focar no principal, que agora é salvar o maior número de vidas, mesmo sabendo que há uma desorganização e uma falta de comando por parte do Ministério da Saúde", concluiu.

Fonte: Diário de PE.


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