Nada de trabalho na Arena da Copa

A paralisação teve início na última quarta-feira (25/1). Os funcionários afirmam que só vão voltar à normalidade quando as suas reivindicações forem atendidas. Eles cobram aumento de salário de R$ 897 para R$ 1.050 e do Ticket de Alimentação de R$ 80 para R$ 200, além do pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), entre outros benefícios. Eles também reclamam das más condições dos ônibus disponibilizados para o transporte e do autoritarismo dos responsáveis pela segurança da obra.

Por sua vez, a Odebrecht, empresa responsável pela obra, divulgou uma nota informando que vai solicitar ao Tribunal Regional do Trabalho de Pernambuco que seja declarada ilegal a paralisação. De acordo com a empreiteira, a mobilização não se configura legítima, uma vez que está em plena vigência a convenção coletiva protocolada no Ministério do Trabalho e Emprego e com vigência até 31 de julho de 2012.

Neste acordo, foram definidos em consenso os valores de salário, cesta básica e outros benefícios que vêm sendo atendidos integralmente. Além de garantir a manutenção desse compromisso, a empresa esclareceu todas as dúvidas citadas como reivindicações, a exemplo da data limite para o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Por lei, essa liberação pode ser feita até o dia 31 de janeiro, o que será cumprido rigorosamente. A empresa irá aguardar a avaliação do TRT e espera o pronto restabelecimento dos trabalhos.

Vale a pena destacar que é preciso acelerar o ritmo para o Estado ser incluído como uma das sedes da Copa das Confederações de 2013. Em termos estruturais, a fase de concreto da Arena já está com 32% de execução e as fundações praticamente concluídas. Atualmente, 2.397 funcionários trabalham no canteiro. O pico de mão de obra acontecerá em março, com 2.500 pessoas. O novo prazo de entrega é março de 2013, deixando o Estado apto para sediar a Copa das Confederações, caso ocorra a indicação. A decisão da Fifa sai em junho.

Fonte:JC Online