Na cidade da Copa, em São Lourenço da Mata, oito famílias encontraram moradia num ginásio de esportes. Há seis meses, eles vivem no ginásio Peneirão, onde jogam todos os dias a partida da sobrevivência: o espaço serve de abrigo, mas as condições são subumanas. Além de levar móveis e destruir as casas deles, a enchente de abril levou também a esperança dessas pessoas.
Lá não há privacidade: as paredes são feitas de panos e plásticos. As casas são barracos, alguns com menos de cinco metros quadrados. Quando o marido de Áurea Luciana da Silva era vivo, ela morava na casa da sogra. Há 15 dias, o bebê dela, de dois meses, adoeceu, e a irmã dela precisou levá-lo. “Eu tenho muita saudade do meu filho. Eu queria estar perto dele, mas não posso. Minha irmã trouxe, mas ele adoeceu, aí ela teve que levar ele de volta”, conta.
A vizinha de Áurea é a dona de casa Ivanilda Severina de Freitas, uma mulher que não parece ter 38 anos de idade. O rosto é envelhecido pelo sofrimento e pela falta de esperança. “Não tenho casa. Não tenho condições”, diz. “A gente quer a Prefeitura tire essas pessoas daqui e dê moradia, porque é disso que elas precisam”, diz o integrante da Pastoral da Criança, Anderson Coutinho (foto 3).
Das 30 pessoas que vivem no ginásio Pereirão, cinco estão num mesmo barraco: a família do pedreiro Oséas Antônio da Luz (foto 2), 48 anos. Ele e a esposa, Ademailda Josefa da Conceição, têm cinco filhos, mas só três moram com os pais. Para tentar sustentar a família, Oséas trabalha como vendedor de macaxeira.
“Peço a Deus que alguém tome alguma providência. Dignidade não tem preço. A gente não tem salário fixo, ele sai para trabalhar vendendo macaxeira. Eu tinha uma carroça, mas a água levou. É duro, porque você tem que dar a volta por cima e não sabe como”, lamenta Ademailda.
RESPOSTA DA PREFEITURA
A Prefeitura de São Lourenço da Mata explicou que, das oito famílias que vivem no ginásio, apenas três são realmente desabrigadas. As outras cinco não são consideradas desabrigadas, segundo a Prefeitura, são pessoas que se aproveitaram da situação para ganhar uma casa.
Todos serão retirados do ginásio esportivo assim que as três famílias forem para as casas novas, que devem ficar prontas daqui a 20 dias.
Fonte:Da Redação do pe360graus.com.
Lá não há privacidade: as paredes são feitas de panos e plásticos. As casas são barracos, alguns com menos de cinco metros quadrados. Quando o marido de Áurea Luciana da Silva era vivo, ela morava na casa da sogra. Há 15 dias, o bebê dela, de dois meses, adoeceu, e a irmã dela precisou levá-lo. “Eu tenho muita saudade do meu filho. Eu queria estar perto dele, mas não posso. Minha irmã trouxe, mas ele adoeceu, aí ela teve que levar ele de volta”, conta.
A vizinha de Áurea é a dona de casa Ivanilda Severina de Freitas, uma mulher que não parece ter 38 anos de idade. O rosto é envelhecido pelo sofrimento e pela falta de esperança. “Não tenho casa. Não tenho condições”, diz. “A gente quer a Prefeitura tire essas pessoas daqui e dê moradia, porque é disso que elas precisam”, diz o integrante da Pastoral da Criança, Anderson Coutinho (foto 3).
Das 30 pessoas que vivem no ginásio Pereirão, cinco estão num mesmo barraco: a família do pedreiro Oséas Antônio da Luz (foto 2), 48 anos. Ele e a esposa, Ademailda Josefa da Conceição, têm cinco filhos, mas só três moram com os pais. Para tentar sustentar a família, Oséas trabalha como vendedor de macaxeira.
“Peço a Deus que alguém tome alguma providência. Dignidade não tem preço. A gente não tem salário fixo, ele sai para trabalhar vendendo macaxeira. Eu tinha uma carroça, mas a água levou. É duro, porque você tem que dar a volta por cima e não sabe como”, lamenta Ademailda.
RESPOSTA DA PREFEITURA
A Prefeitura de São Lourenço da Mata explicou que, das oito famílias que vivem no ginásio, apenas três são realmente desabrigadas. As outras cinco não são consideradas desabrigadas, segundo a Prefeitura, são pessoas que se aproveitaram da situação para ganhar uma casa.
Todos serão retirados do ginásio esportivo assim que as três famílias forem para as casas novas, que devem ficar prontas daqui a 20 dias.
Fonte:Da Redação do pe360graus.com.
Isso é um ABSURDO.
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