Senai expande a oferta de cursos em Pernambuco

Investir na formação técnica tem sido uma ótima alternativa para quem não tem condições de ingressar numa faculdade. Em Suape, por exemplo, são milhares de oportunidades: PetroquímicaSuape, Refinaria Abreu e Lima, Estaleiro Atlântico Sul, a montadora da Fiat, sem contar com as mais de 150 empresas que rodeiam o complexo. Na Mata Norte, o Polo Farmacoquímico que está sendo instalado em Goiana também precisa de mão de obra capacitada. A montagem da Cidade da Copa, em São Lourenço da Mata, também já se configura como uma promessa de geração de vagas. De olho no mercado, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de Pernambuco (Senai-PE), a cada ano, expande o leque de cursos.
Alguns estão sendo oferecidos pela instituição como a aposta do momento, voltados para área que vão gerar boas vagas nos próximos meses. Outros, terão novas turmas em 2011 em virtude da demanda elevada. Muitos dos cursos que antes só eram realizados quando solicitados pelas empresas agora vão ser oferecidos de maneira regular.

As oportunidades de destaque são para encanador industrial, operador de processos logísticos, instalador predial de tubulações à gás (gasista), caldeireiro montador, mecânico de manutenção geral, eletricista instalador predial, eletricista industrial e instrumentista.

Estas são qualificações essenciais para o novo cenário industrial, mas as vagas abertas, muitas vezes, têm sido ocupadas por pessoas de fora do Estado porque Pernambuco não forma profissionais suficientes para atender a demanda elevada. Para se ter ideia, os cursos de caldeireiro, eletricista e mecânico já contam com, respectivamente, quatro, três e duas turmas, mas será preciso abrir mais vagas.

Os salários costumam variar entre R$ 800 e R$ 1.200. Já o investimento nos estudos vai de R$ 800 a R$ 1.500. Mas, no caso dos cursos mais caros, é possível parcelar em até cinco vezes no boleto ou no cartão de crédito. As capacitações costumam ter de 180 horas a 260 horas de carga horária total. Todos os alunos devem ter, no mínimo, 18 anos.

Fonte: Jornal do Commercio