O pedido de anulação das eleições após a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL) para Lula (PT) e o pedido para que os votos de algumas urnas eletrônicas sejam anulados, feito por Bolsonaro (PL) e o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, perdeu força e está com dificuldades de se manter.
A solicitação teve um pico de 526 mil menções no Twitter desde o início de novembro, após o resultado das eleições, segundo um levantamento realizado pela consultoria Bites para o jornal O Globo. O estudo demonstra que o pico foi de menções associadas à anulação de votos e falsas denúncias de fraude nas urnas, que representou 27% do conteúdo produzido em português na rede social.
Foi igual a um quinto do engajamento do dia 1º de novembro, um dia após o resultado do segundo turno das eleições, quando o incentivo à realização de atos antidemocráticos representou 2,8 milhões de menções, 11,4% da produção brasileira. Até o dia 3 de novembro o volume ficou acima de um milhão.
“Bolsonaro tem dado sinais dúbios e não tem organizado de forma explícita essas manifestações. Por mais que os bolsonaristas se animem com a contestação do PL, por exemplo, ainda é um sinal muito frágil por não ter uma declaração de apoio ao presidente. Há uma resignação da classe política, o que torna difícil uma resposta coesa nas ruas e nas redes sociais”, explicou o diretor-adjunto da Bites, André Eler, sobre a queda do engajamento que reflete na ausência de um comando.
Fonte: Leia Já.
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