quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

Daniel Coelho critica aumento do fundo eleitoral e reafirma alinhamento com Raquel Lyra

 

 (Foto: Agência Câmara)
Foto: Agência Câmara
Para o deputado federal Daniel Coelho (Cidadania), a oposição em Pernambuco precisa apresentar propostas concretas. Entrevistado no Manhã na Clube desta quarta-feira (22), o parlamentar comentou o cenário eleitoral do próximo ano e a construção no campo oposicionista no estado. De acordo com ele, é necessário organizar uma campanha propositiva, que faça frente ao PSB.

Presidente estadual do Cidadania, Coelho constrói ao lado de outras lideranças o movimento Levanta Pernambuco, composto também por PSDB, PSC e PL. Na entrevista, o deputado defendeu a pré-candidatura de Raquel Lyra (PSDB), apesar de afirmar que as discussões servem para discutir soluções para os problemas do estado, e não como instrumento eleitoral. 

“Sem nenhuma dúvida ela é a candidata mais competitiva. Tem uma carreira consolidada; inicialmente como servidora, procuradora, policial federal concursada (abdicou disso para ingressar na vida pública), foi secretária de estado, deputada estadual, é a prefeita mais bem avaliada na história de Caruaru...”, disse o deputado, referindo-se a Lyra.

Sobre os próprios planos, Coelho, que está em segundo mandato na Câmara dos Deputados, deixou em aberto a possibilidade de concorrer à reeleição ou compor a chapa majoritária que disputará o governo do estado.

A incerteza, no entanto, é maior no âmbito nacional, onde o parlamentar e seu partido parecem ter um longo caminho a ser trilhado até a decisão final. Em setembro, o Cidadania lançou a pré-candidatura do senador Alessandro Vieira. Segundo Coelho, nomes como João Doria (PSDB), Sergio Moro (Podemos) e Simone Tebet (MDB) também agradam a sigla.

Nesse sentido, o deputado afirma que “o partido está com diálogo aberto”, e que “dentro desse conjunto, a gente tenta buscar algum grau de unidade para que fortaleça uma candidatura que tenha condições e musculatura de disputar com as outras duas, que evidentemente têm uma posição mais consolidada, por a gente estar tratando de um candidato que é o atual presidente [Jair Bolsonaro, do PL], que está no cargo, tem o peso da caneta e já montou o seu palanque com o apoio das figuras mais tradicionais do Centrão, e do outro lado a gente tem a candidatura de Lula [PT], também consolidada pelo fato de Lula já ter disputado várias eleições e de ter governado duas vezes”.

O aumento do fundo eleitoral no Orçamento de 2022 foi alvo de críticas do parlamentar, que votou contra a proposta no Congresso. “Campanha tem um custo, ninguém pode negar isso, agora o patamar que está colocado hoje ultrapassa qualquer razoabilidade”, aponta.

Fonte:Por: João Victor Paiva.
Diário de PE.

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