Nas prévias do PSDB, a vitória do governador de São Paulo, João Doria, não foi ruim para a pré-candidata tucana ao Governo de Pernambuco, Raquel Lyra. Foi péssima! Doria não emplaca, não tem cheiro de povo, é um político plastificado e artificial. Sem empatia. Não passa confiança. E, para piorar a defesa do candidato de Raquel no palanque, Calcinha Apertada, como o batizou Bolsonaro, é a encarnação do antinordestino.
Raquel votou, trabalhou, roeu as unhas e torceu fortemente pela candidatura do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. Foi uma escolha estratégica e acertada. A tucana sustentaria seu discurso em cima do novo, não pela jovialidade do gaúcho, mas por encarnar uma esperança para o Brasil. Em gestos e atitudes, vale a ressalva, na medida em que quebrou um paradigma assumindo sua homossexualidade em público, como fez questão de enfatizar no seu discurso assumindo a derrota nas prévias.
A vitória de Doria quebrou o discurso de Raquel. Pode ter sido a pá de cal na candidatura dela, que está correndo risco de entrar numa disputa isolada, na medida em que o PL, de Anderson Ferreira, com quem selou um entendimento, passou a ser alvo da cobiça do presidente Jair Bolsonaro. Sem PL e um candidato tucano ao Planalto sem chances de empolgar e se transformar numa real opção de terceira via, Raquel tende a entrar numa grande aventura. Uma fria.
Fonte: Blog do Magno Martins.
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