Atores da oposição de Pernambuco devem iniciar a organização a partir de um almoço que acontece na próxima quinta-feira que colocará na mesma mesa a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra e o prefeito de Jaboatão, Anderson Fereira. A frente será composta pelo PSDB, PL, PSC, CIDADANIA e provavelmente o PATRIOTA do deputado federal Pastor Eurico. Como o prefeito de Petrolina já levantou a bandeira em torno do seu nome e seu projeto pessoal para o estado, ele não vai participar. Desta união deverá surgir o segundo nome para disputar o governo do estado pela oposição, tendo em vista que a candidatura de Miguel é irreversível.
Os partidos defendem uma organização visando às eleições do próximo ano tanto para deputado federal como para deputado estadual e principalmente para o governo de Pernambuco. A resistência ao nome do prefeito de Petrolina se dá segundo informações de bastidores de não se tratar de um projeto político para o estado, mas sim um projeto político pessoal dos Coelhos. Acham difícil que haja uma união em torno do nome de Miguel por não acreditam que a família Coelho faça campanha para alguém que não seja um deles. Lembram que em 2020, a oposição ficou de fora da disputa pela prefeitura do Recife porque Mendonça Filho, candidato do DEM, começou a atacar a candidata Patrícia Domingos deixando Marília Arraes e João Campos com passaporte livre para o segundo turno.
“Miguel está agindo da mesma maneira. Não apenas ele, mas quem está a seu redor. Querem união, mas a união só pode ser em torno do nome dele” disse uma fonte ao Blog.
Em 2016, ainda no PSB, Miguel Coelho obteve o sinal verde do palácio para representar o partido na disputa pela prefeitura que era comandada pelo PMDB de Júlio Lóssio. Já naquela época, muitos diziam que Miguel não ia defender um projeto político do PSB, mas sim o seu projeto pessoal de governar Petrolina. Dito e feito. Em 2018 Miguel Coelho fez oposição ferrenha ao governador Paulo Câmara e em 2019 se desfiliou do PSB e ingressou no MDB para concorrer à reeleição, legenda que deixou para disputar o governo do estado em 2022.
Quanto a Raquel Lyra e Anderson Ferreira ninguém sabe quem irá disputar o governo do estado dos dois. As chances são grandes para que a prefeita Raquel Lyra assuma a candidatura e dispute o governo do estado. No entanto a definição deve mesmo ficar lá para frente.
Visita - O presidente estadual do DEM, Mendonça Filho, visitou ontem a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB), e defendeu o nome do prefeito petrolinense ao governo de Pernambuco. Dos três nomes oposicionistas, Raquel é a que está melhor posicionada, no entanto,é fato: Miguel Coelho é o mais desconhecido.
O caminho é esse - Dificilmente a oposição irá unida já no primeiro turno e não existe apenas um empecilho para que esta união aconteça, mas vários. Um deles chama-se Jair Bolsonaro e não é segredo para ninguém. Por exemplo, dificilmente a prefeita Raquel Lyra subiria em um palanque para pedir votos para Bolsonaro. Justamente por isso a candidatura de Gilson Machado não pode ser ignorada e ele deverá levar uma boa parcela de votos dos eleitores bolsonaristas.
Melhor palanque - A deputada estadual Teresa Leitão concedeu entrevista à Folha e disse que o PT vai trabalhar para dar o melhor palanque para Lula em Pernambuco e não país. Segundo Teresa, isso não significa que o PT não tenha candidaturas próprias em alguns estados. Como Pernambuco é o berço da aliança com o PSB fica difícil o PT disputar o governo por aqui.
É incrível - Em participação na Rede Pernambuco de Rádios ontem, fui questionado sobre qual nome é sempre lembrado para o governo do estado na região da mata sul. Por incrível que pareça em todos os levantamentos feitos nas mais diversas cidades, a prefeita Raquel Lyra (PSDB) e a deputada federal Marília Arraes (PT) aparecerem liderando a preferência de quase 60% dos entrevistados. O mais incrível é que ambas não estão percorrendo o estado fazendo pré-campanha mas seus nomes estão na ponta da língua do povo.
Pernambuco - O governador Paulo Câmara sanciona, nesta quarta-feira (22.09), a lei que incentiva a geração de empregos e renda em Pernambuco. O Emprego PE, anunciado no início de agosto, faz parte do Plano Retomada e subsidiará metade de um salário mínimo (R$ 550) para novos funcionários de empresas pernambucanas, por um período de seis meses. O ato de assinatura ocorrerá no Salão das Bandeiras.
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Fonte: Blog do Silvinho.
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