sábado, 26 de junho de 2021

Um cenário polarizado na disputa pela presidência


As pesquisas podem levantarem questionamentos entre lulistas e bolsonaristas sobre a forma como são feitas, ao tentarem desmenti-las ou descredibiliza-las, mas uma coisa é inquestionável: a disputa presidencial em 2022 de fato se dará entre o atual presidente da república Jair Bolsonaro na condição de candidato à reeleição contra o ex-presidente Lula que se destaca em todos os levantamentos como o nome mais forte no campo oposicionista. Essa é uma realidade que é muito difícil de ser questionada e um cenário diferente deste, bem difícil de se tornar realidade.

Apesar dos esforços dos ex-ministros Ciro Gomes e Sérgio Moro, ambos aparecem com um resultado bem abaixo dos dois primeiros, com uma observação importantíssima: Sérgio Moro ainda consegue superar Ciro Gomes nos cenários em que aparece, mesmo sendo uma pessoa que não está na mídia e não aparece em eventos partidários, restringindo sua participação em alguns posts nas redes sociais.

As disputas presidenciais desde o ano de 1994 até 2014 foram polarizadas entre o PT e o PSDB. O PSDB venceu a eleição em 1994 e de 1998 com Fernando Henrique Cardoso. Em 2002, Lula venceu o candidato José Serra apresentado pelo PSDB e daí em diante venceu todos os pleitos presidenciais consecutivos: 2006, 2010 e 2014. Em 2018, Lula teve sua candidatura impugnada e foi substituído no pleito por Fernando Haddad que foi ao segundo turno contra Bolsonaro que estava filiado ao PSL. Foi a primeira vez que em 24 anos, o PSDB estaria de fora de uma disputa pela presidência.

Bolsonaro venceu Haddad e a expectativa agora se dá para o pleito de 2022 quando enfrentará Lula em uma eleição que promete ser histórica. Dificilmente em um espaço de polarização como o que temos, vamos ter espaço para uma terceira via. 

Repercussão no estado - Em Pernambuco, a disputa entre Lula e Bolsonaro pode beneficiar diretamente os candidatos a governadores que serão defendidos por eles. O PT de Lula caminha para fechar aliança com o PSB de Paulo Câmara e de Geraldo Júlio. 

Carlos Veras - O deputado federal Carlos Veras defendeu a importância dos servidores públicos e também da estabilidade tantas vezes combatida por setores políticos. "Um delegado da PF denunciou Salles ao STF, agora, um servidor do Ministério da Saúde aponta graves indícios de corrupção na compra da Covaxin. Ė isso que temem!" escreveu o parlamentar.

Paulo Câmara e Lula - "Paulo Câmara é a pessoa que o ex-presidente Lula meio que escolheu como um interlocutor direto dele junto ao PSB" disse o senador  Humberto Costa ao explicar a importância e o alinhamento do ex-presidente com o governador. "Não quer dizer que o (Carlos) Siqueira não seja, porque aí é tratamento de partido para partido. Mas o presidente (Lula) abriu essa ponte com Paulo Câmara".

Ataque - O presidente Jair Bolsonaro voltou a perder a compostura e, em novo ataque a jornalistas, afirmou: "Ridículo, nasça de novo", irritado com uma pergunta sobre o contrato sob suspeita de irregularidade para a compra da vacina indiana covaxin. Antes, Bolsonaro já tinha discutido com uma repórter da CNN.

Silvinho Silva, editor do Blog
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Fonte: Blog do Silvinho.


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