As notícias checadas pelo blog dão conta que existe um crescente desespero na campanha do candidato-mirim João Campos (PSB). Conversei com vários políticos importantes para chegar a inferir que, do lado socialista, há muita gente fazendo de conta que apoia João, mas na verdade orienta suas bases para votar em Marília.
Parece ter chegado a hora da vingança: já são, só em âmbito do poder municipal, oito anos de humilhação, promessas não cumpridas, desatenções, enfim, um prefeito e um PSB que governam de costas para seus aliados. E agora chegam Renata, Geraldo e Paulo oferecendo novas falsas promessas, insinceros “carinhos”, “delicadezas” postiças, tudo no completo cinismo.
Só que ao mesmo tempo impõem posições públicas, como o que aconteceu com a vereadora forçada a fazer falsas acusações contra Marília, quando antes só era elogios e flores, conforme as fotos publicadas por este blog. Teve também o caso ainda mais violento, ao tentarem desmoralizar o deputado Túlio Gadelha, que fez uma denúncia verdadeira, mas foram por trás e cooptaram o chefe de gabinete, uma das fontes da tentativa de comprar o silêncio do companheiro de Fátima Bernardes.
Ainda vieram os textos encomendados a Ricardo Leitão e a Jair Pereira para tentar desqualificar, dentro da mais absurda violência, o que escreveu o jornalista Ricardo Carvalho. Além dos panfletos falsos, indicando que Mendonça Filho apoiava João, junto com inúmeros outros panfletos em papel e eletrônicos difamando Marília de todas as formas.
A degradação está sendo tamanha que o ex-prefeito João Paulo decidiu apoiar Marília, como protesto à degradação moral e ética que Renata, Geraldo e Paulo estão impondo na campanha de um reconhecido candidato-mirim, sem qualquer estatura para ser prefeito de uma capital da importância do Recife. Dentro da campanha do PSB já tem muita gente falando: “Eu alertei que era cedo demais para João, pois ele não tem a mínima capacidade política para liderar Recife”.
Outros culpam diretamente Renata pela desmesurada ambição de fazer o filho prefeito da capital a qualquer preço. “Essa eleição já era, não estamos conseguindo virar um único voto”, disse, ao blog, um aliado do socialismo de fantasia. Enquanto isso, Marília segue com firmeza de propósito, demonstrando sua capacidade superior para lidar com os ataques sujos e degenerados. Enfrenta todas as manipulações da máquina pública, do derrame de dinheiro sujo tentando comprar consciências.
Mas tudo sinaliza que povo do Recife já tomou uma decisão e sabe o que fazer: expulsar da Prefeitura agora, e daqui a dois anos, em 2022, o Governo do Estado. A voz rouca das ruas quer ficar livre do PSB saqueador dos cofres públicos. Há ranger de dentes nos corredores das Princesas e do Palácio Capibaribe.
Tracking Marília – Os ataques torpes do PSB à candidata do PT, Marília Arraes, não surtiram nenhum efeito. O tracking, medição diária via telefone, apontou, ontem, uma dianteira de dez pontos percentuais em favor da petista. Na prática, o bombardeio das fakes news, que chegaram até diretamente às igrejas evangélicas, foi reprovado pelo eleitorado recifense. Marília ganhou na justiça e desde ontem o PSB está proibido de continuar a baixaria, o que aumentou ainda mais a tensão e o desespero no comitê de João.
O jogo é pesado – Dois panfleteiros foram flagrados, na noite de domingo passado, nas proximidades de uma igreja evangélica distribuindo material apócrifo com calúnias contra a candidata a prefeita do Recife pelo PT, Marília Arraes. Em tom apelativo, panfletos traziam a mensagem "Cristão de verdade não vota em Marília Arraes", com uma série de ilações. Chama atenção que folders da campanha de João Campos (PSB) estavam sendo distribuídos em conjunto, com dizeres positivos sobre o prefeiturável.
Perseguição e emendas – O Ciro Gomes que desfilou pelas ruas do Recife ao lado do candidato do PSB, João Campos, é o mesmo que pediu, recentemente, a cabeça no PDT da namorada do socialista, Tábata Amaral, deputada federal pelo PDT paulista, por ter votado a favor da reforma da Previdência. Enquanto João Campos acusa Marília de não destinar emendas federais para o Recife, a coluna teve acesso a uma ampla documentação na qual o socialista, também deputado federal, destinou emendas de sua autoria para Estados do Sul e Sudeste.
Vaquinha – O candidato Guilherme Boulos (Psol), que disputa o 2º turno da corrida eleitoral pelo comando da Prefeitura de São Paulo contra Bruno Covas (PSDB), bateu o recorde de arrecadação via crowdfunding (doações de pessoas físicas por meio da internet) para uma campanha municipal no Brasil. De acordo com o aplicativo Voto Legal, a candidatura levantou R$ 1.946.292 em 19.246 doações realizadas na plataforma até 13h30 de ontem. Com isso, Boulos supera a marca do deputado Marcelo Freixo (Psol-RJ), que arrecadou R$ 1.454.452 nas eleições para a Prefeitura do Rio de Janeiro em 2016.
CURTAS
REELEIÇÃO – O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, defendeu em sua coluna publicada na revista Crusoé o fim da reeleição para cargos do Executivo. No Twitter, afirmou que a prática “não funcionou bem” no Brasil, além de ser instrumento que “potencializa o surgimento de caudilhos, lideranças populistas ou candidatos a ditadores”.
CENTRO-ESQUERDA – Depois de se eleger à Prefeitura, em 2016, e ao Governo do Estado de São Paulo em 2018, com um discurso marcado pelo antipetismo, o governador João Doria (PSDB) se reposicionou e, agora, tem pregado um diálogo “contra os extremos”, por meio de uma frente que inclua a centro-esquerda. Quer ser o elo desse movimento.
Perguntar não ofende: As múltiplas pesquisas ao longo desta semana para o segundo turno no Recife serão semelhantes ou dispares?
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