O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta quinta-feira, 25 de junho, dados inéditos das cidades e as regiões de influência da rede urbana brasileira. O estudo Regiões de Influência das Cidades (Regic) apresenta novas hierarquias nas metrópoles, como as localidades mais influentes e seu poder de atratividade nas estruturas regionais.
Com o levantamento, é possível verificar que Campinas (SP), Florianópolis (SC) e Vitória (ES) passam a se enquadrar na categoria de metrópole. A área de Planejamento Territorial e Habitação da Confederação Nacional de Municípios (CNM) explica que as cidades alcançam esse título não por serem capitais, mas pelos complexos arranjos populacionais e sua capacidade de articulação descentralizada na rede urbana por meio de empresas, órgãos públicos, estruturas descentralizadas bens e serviços. Sendo assim, 18 cidades do país ocupam, atualmente, o grau mais elevado de hierarquia urbana.
Os três Municípios alcançaram a categoria de metrópole em virtude do elevado número de atividades econômicas e arranjos populacionais. Campinas se destaca pelas questões de tecnologia e logística, além de sua localização e dos centros de ensino e pesquisa que sedia e são referência no país. Já a capital do Espírito Santo abriga o Porto de Tubarão, um dos mais importantes do Brasil, com exportação de minério de ferro, além das atividades relacionadas ao petróleo, à siderurgia e à celulose. Enquanto Florianópolis tem como base da economia o turismo e, recentemente, os polos agroindustriais, a produção naval e as empresas de tecnologia.
Influência nacional e regional
O IBGE reconhece ainda as cidades de São Paulo (Grande Metrópole Nacional), Brasília (Metrópole Nacional) e Rio de Janeiro (Metrópole Nacional) com a hierarquia mais elevada entre as metrópoles. Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Salvador (BA) e Manaus (AM) completam o grupo. Campinas é a com status de metrópole que não é capital, o que torna o Estado de São Paulo a primeira Unidade da Federação com duas metrópoles.
O IBGE reconhece ainda as cidades de São Paulo (Grande Metrópole Nacional), Brasília (Metrópole Nacional) e Rio de Janeiro (Metrópole Nacional) com a hierarquia mais elevada entre as metrópoles. Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Salvador (BA) e Manaus (AM) completam o grupo. Campinas é a com status de metrópole que não é capital, o que torna o Estado de São Paulo a primeira Unidade da Federação com duas metrópoles.
Entre as capitais regionais - que exercem influência nas respectivas regiões -, o estudo incluiu 32 Municípios, totalizando 97. O Estado de São Paulo, mais uma vez, apresentou o maior número absoluto, passando de 12 para 20 Capitais Regionais. Mato Grosso e Rondônia, que tinham apenas Cuiabá (MT) e Porto Velho (RO) como Capitais Regionais, agora possuem mais duas cidades nesse nível, respectivamente, Sinop (MT) e Rondonópolis (MT) e Cacoal (RO) e Ji-Paraná (RO). Em virtude do agronegócio, Goiás, que até então não possuía nenhuma, agora tem Anápolis (GO) como Capital Regional, que se firma também como polo industrial de produtos farmacêuticos.
Gestão e políticas
O estudo também traz informações sobre a gestão do território por meio das hierarquias urbanas e sobre o deslocamento dos cidadãos para acessar bens e serviços - incluindo comércio e serviços; instituições financeiras; ensino superior; saúde; informação; cultura e esporte; transporte; atividades agropecuárias; e ligações internacionais. Além de analisar as cidades brasileiras que recebem pessoas residentes nos países vizinhos em busca de bens e serviços.
O estudo também traz informações sobre a gestão do território por meio das hierarquias urbanas e sobre o deslocamento dos cidadãos para acessar bens e serviços - incluindo comércio e serviços; instituições financeiras; ensino superior; saúde; informação; cultura e esporte; transporte; atividades agropecuárias; e ligações internacionais. Além de analisar as cidades brasileiras que recebem pessoas residentes nos países vizinhos em busca de bens e serviços.
Para a área de Planejamento Territorial e Habitação da CNM, o estudo revela novos arranjos entre os médios e pequenos Municípios na rede de influência das grandes cidades. Os dados comprovam a importância do aprimoramento de políticas setoriais e regionais e a necessidade de fortalecer ações governamentais para descentralizar bens e serviços. Ao reconhecer algumas cidades na categoria de metrópole, o Regic contribui para a gestão urbana local, em especial, no que diz respeito ao Estatuto da Metrópole, que considera as regionalizações da Regic para a formulação de ações e estratégias.
Para saber mais sobre o Estatuto da Metrópole, acesse a publicação Os desafios para atender às exigências do Estatuto da Metrópole e conheça as ações da entidade na área de planejamento territorial.
Imagens: Prefeitura de Campinas (SP); IBGE
Fonte :Da Agência CNM de Notícias.
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