quarta-feira, 7 de maio de 2014

Frente socialista faz as contas para eleger deputados estaduais e federais

A frente socialista, formada para eleger o pré-candidato ao governo Paulo Câmara (PSB) e que congrega 19 partidos oficialmente e o apoio emocional das lideranças do PDT, senta agora para fazer as contas. A partir da próxima semana, a calculadora será acionada na montagem das chapas proporcionais, para eleição de deputados.

Serão discutidos os nomes de cada legenda de acordo com a limitação de vagas imposta pela legislação eleitoral, de no máximo 98 estaduais e 50 federais, sendo 30% de candidatas mulheres.

Dentro da coligação - alardeada como a “maior da história política do Estado” - já se trabalha com a conclusão do processo de arregimentação de apoios partidários à pré-candidatura de Paulo.

As expectativas de líderes de alguns partidos que compõem a frente é de formação de um “chapão”, excluindo as seis legendas que formam o chamado G6 (PSL, PRP, PRTB, PSDC, PTdoB e PHS). Essas vão formar três “chapinhas” de dois partidos, coligando-se entre si.

De acordo com o presidente do PSB em Pernambuco e coordenador político da pré-campanha de Paulo, Sileno Guedes, cada partido indicará seus nomes. Ele diz que ainda não calculou quanto tempo de guia (rorário eleitoral gratuito) a coligação terá. A mobilização da militância Pernambuco afora e as arrumações das lideranças municipais também receberão mais gás a partir da próxima semana. 

Os partidos ainda serão convocados a indicar quadros para contribuições com o programa de governo da frente. Hoje, PMDB e PSDB têm se destacado junto ao PSB no debate das ideias com maiores chances de se transformarem em propostas.

Com o ingresso esta semana do DEM, a frente também passou a comemorar o apoio de todos os governadores vivos de Pernambuco a Paulo Câmara - Roberto Magalhães, Joaquim Francisco, Jarbas Vasconcelos, Mendonça Filho e Eduardo Campos.

Sileno tenta afastar a grande coligação de possíveis atritos ideológicos na formação do programa de governo. “É uma marca do PSB conceber seus programas de governo ouvindo muita gente. Não há o menor problema de acontecer um debate acalorado desde que no ambiente apropriado”, minimizou.

Fonte :JC.

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