De acordo com a assessoria de comunicação dos Correios, outras medidas já estão sendo adotadas, como a realocação de empregados de outras áreas e realização de horas extras. A assessoria informou que o levantamento de ontem (6) mostrou que 95% do efetivo dos Correios do Brasil não aderiu à paralisação, o equivalente a 119.162 trabalhadores.
Em Pernambuco, segundo a assessoria, 73,23% do efetivo compareceram ao trabalho ontem, o que representa 2.856 empregados trabalhando normalmente. No entanto, o Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telégrafos de Pernambuco (Sintect-PE), disse que 90% dos funcionários do órgão no estado, de um total de 4.040 trabalhadores estão de braços cruzados. A assessoria do órgão ainda informou que 60,17% do efetivo de carteiros previsto no estado não compareceu ao trabalho, o que corresponde a 899 profissionais.
Segundo a assessoria dos Correios, todas as agências estão abertas e todos os serviços, inclusive o Sedex, estão disponíveis, com exceção dos serviços de entrega com hora marcada em algumas localidades. A empresa registra atraso na entrega de cartas e encomendas nos locais em que há paralisação deflagrada. A assessoria informou que a maior parte dos grevistas é da área de distribuição e, do total de 22.622 carteiros que deveriam trabalhar hoje nesses estados, 5.662 não compareceram (25%).
O impasse entre empresa e funcionários permanece. Os Correios ingressaram com ação preparatória junto ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) solicitando a suspensão da paralisação, além da garantia de efetivo mínimo em cada unidade, e aguardam a definição da data do julgamento pela Seção Especializada em Dissídios Coletivos.
A empresa reafirma que não haverá nenhuma alteração no atual plano de saúde dos trabalhadores, o CorreiosSaúde, um dos principais motivos para a greve, segundo o Sintect-PE. Segundo a assessoria, nenhuma mensalidade será cobrada pela ECT, os dependentes regularmente cadastrados serão mantidos e o plano de saúde não será privatizado. Todas as condições vigentes do CorreiosSaúde serão mantidas e os percentuais de co-participação não serão alterados. O órgão destaca, ainda, que os trabalhadores dos Correios não terão custos adicionais.
Fonte:Diario de PE.
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