O Brasil tem profissionais de saúde acima das metas da Organização Mundial da Saúde (OMS), mas há uma grande desigualdade entre regiões. Essa foi uma das conclusões do estudo Uma Verdade Universal: Não Há Saúde sem Profissionais, divulgado pela Organização nesta segunda-feira, 11 de novembro.
São 81,4 especialistas em saúde por 10 mil habitantes, de acordo com o relatório, em todo território nacional. No entanto, há grandes disparidades geográficas no acesso a esses profissionais, e embora a média nacional seja 17,6 médicos por 10 mil habitantes, a densidade varia entre 40,9 por 10 mil no Rio de Janeiro e 7,1 no Maranhão.
Em relação à ausência de serviços médicos, o documento da OMS estima que, atualmente, faltam 7,2 milhões de profissionais em todo o mundo. E a previsão é de que o déficit aumente para 12,9 milhões até 2035, com graves implicações para milhões de pessoas.
O estudo apresentou os perfis de 36 países, que pelos dados disponíveis, tem 2.523 parteiras, 1.243.804 enfermeiros e 341.849 médicos, o que resulta em 1.588.176 profissionais de saúde qualificados, ou seja, 81,4 por 10 mil habitantes. E o Brasil é um deles.
Metas definidas
Dos 186 países com informações disponíveis, apenas 68 – o que representa 36,6% – atingem ou ultrapassam todas as metas definidas. O estudo também indica que 83 países, ou 44,6%, ainda não atingiram sequer o patamar mínimo definido pelo Relatório Mundial de Saúde de 2006, que prevê 22,8 profissionais de saúde qualificados por cada 10 mil habitantes.
Existem 17 países (9,1%) que ultrapassam o patamar mínimo, mas não atingem essa meta da Organização Internacional de Trabalho, que aponta para 34,5 profissionais de saúde qualificados por 10 mil habitantes. E há 18 países (9,7%) que atingem esta meta, mas não o patamar dos 59,4 profissionais para 10 mil cidadãos, indica o estudo da OMS.
Fonte :Da Agência CNM, com informações da Agência Brasil.
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