Mantendo a prevenção e promoção da saúde como lema, a Secretaria de Saúde da Prefeitura de São Lourenço da Mata prosseguiu com as ações para o combate da Influenza A (H1N1). Em encontro com as representantes das creches municipais e comunitárias nesta quarta-feira (19), no Centro Social Urbano, a secretaria deu dicas e prestou esclarecimentos sobre a nova gripe. No debate, medidas preventivas não só contra a Influenza A, como também para os demais problemas respiratórios estavam no foco das atenções para melhor cuidar das crianças do município.
Uma troca de experiências pode resumir o encontro que reuniu as representantes de creches dos bairros de São João e São Paulo, Rosina Labanca, Beira Rio, Pixete, Chã de Tábua e Penedo; a diretora de Atenção Básica a Saúde, Marta Ramos, a diretora de creches comunitárias conveniadas, Marineide Pereira, e a responsável pela vigilância epidemiológica do município, Andrea Souza.
Para dar início ao encontro, Marta Ramos, que é também pediatra por formação, deu dicas fundamentais para o cuidado com os pequenos. Ressaltou que não basta apenas lavar as mãos com sabão rapidamente, e que a limpeza deve ser feita entre os dedos, no dorso da mão, nas costas, no punho e nas unhas, que devem estar sempre curtas. Com essa ação, o álcool em gel torna-se dispensável e seu uso fica limitado à profissionais de saúde, que manipulam secreções de pacientes.
Mas além de lavar as mãos, toda superfície de contato deve ser higienizada com freqüência para evitar a proliferação do vírus. Bebedouros devem ser trocados por garrafinhas individuais, que devem ser sempre limpas. As toalhas também devem ser de uso exclusivo de cada criança e, para enxugar as mãos, é aconselhado o uso de papéis descartáveis, como o papel-toalha.
Quem cuida das crianças deve ter atenção redobrada. As mãos devem ser lavadas antes e após tocar em cada criança, e é proibido o uso de anéis, pulseiras ou relógios. O beijo nos menores também deve ser evitado. Já os berços devem ser mantidos a uma distância de cerca de um metro para evitar o contágio, e o ambiente de convívio das crianças deve ser ventilado e arejado, sem o uso de condicionadores de ar.
Os pais não devem levar seus filhos com sintomas de gripe até as creches. Mas caso aconteça, os responsáveis pela creche devem encaminhar novamente as crianças para casa ou para um PSF, com retorno mínimo de catorze dias, tempo que a criança continua eliminando o vírus. De acordo com Marta Ramos, a “febre já é um sintoma inicial para alertar que algo não está bem no organismo da pessoa”. Na reunião ficou acordado que as creches mandarão para a residência das crianças um aviso para que os pais a mantenham em casa e procurem um médico no caso de sintomas de gripe.
Na etapa final do encontro, cada representante de creche expôs as medidas preventivas que já realizam e aproveitaram a oportunidade para tirar novas dúvidas. Para Marta Ramos, as dicas não se resumem apenas ao combate da Influenza A (H1N1). “Nós aproveitamos a questão da gripe para refletir sobre hábitos que devem ser permanentes e que ajudam a combater várias doenças. Nós temos que nos unir para nos prevenirmos e saber o que fazer para que as crianças não adoeçam”, disse.
A diretora de creches comunitárias conveniadas, Marineide Pereira, também se mostrou satisfeita com o encontro. “Me sinto contemplada com esse momento porque os representantes das creches irão se tornar agentes multiplicadores dentro das próprias comunidades”, concluiu.
A responsável pela creche Olívia Josefa, localizada no bairro do Pixete, Lécia Santos, já começou os trabalhos em combate a nova gripe e vai implantar as novas ações. “A gente já iniciou o trabalho, mas vamos aprimorar o que temos feito como a conscientização dos pais e o manuseio de materiais”, explicou.
Fonte: Prefeitura de São Lourenço da Mata
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