sexta-feira, 29 de setembro de 2023

A reviravolta na política: PSD ganha papel de destaque no governo Lula

A reviravolta na política colocou o PSD entre os principais partidos que integram a linha de frente do presidente Lula e trouxe de volta o protagonismo ao ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, que lidera a legenda no estado.

Uma negociação entre a governadora Raquel Lyra (PSDB) e a executiva nacional do partido fez André trocar a gestão municipal do PSB pela base do Governo estadual. A filha do ministro, Cacau de Paula, deixou a Secretaria de Turismo do Recife na gestão de João Campos (PSB) e assumiu o comando da Secretaria de Cultura de Pernambuco.

Na política, o movimento da governadora ao PSD foi considerado como um gesto ao presidente após o PT declarar oposição ao governo Raquel Lyra. Com todo o esse protagonismo, o prefeito de Olinda, Professor Lupércio decidiu trocar o Solidariedade e vai se filiar ao PSD, onde tentará emplacar a sua sucessora no município em 2024. Apesar de descartar a possibilidade de deixar o PSDB, aliados acreditam que a governadora poderá fazer o mesmo caminho e desembarcar na legenda de André de Paula.

ORLA PARQUE — Com investimentos de R$ 112 milhões, João Campos (PSB) anuncia a construção da Orla Parque na Zona Sul da cidade, que irá requalificar e integrar a praia de Boa Viagem, Pina e Brasília Teimosa.

PT E PSB — Com o PT preparando o caminho para o senador Humberto Costa encabeçar a disputa em 2026 e o PSB tentando viabilizar a candidatura de João Campos ao Governo, dificilmente as duas siglas chegarão a um acordo.

SANÇÃO E VETO — A governadora Raquel Lyra (PSDB) sancionou a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e vetou as emendas da Alepe, alegando inconstitucionalidade e contrariedade ao interesse público.

INTERFERÊNCIA — Reunião de líderes do Senado discute criação de um texto para limitar o tempo de mandato dos ministro do STF para evitar que eventuais magistrados ideológicos passem décadas na Corte.

PREOCUPAÇÃO — O presidente do TCE, Ranilson Ramos, reconheceu o desequilíbrio das contas públicas em municípios pernambucanos que estão tendo dificuldades para fechar as contas, devido à crise de recursos.

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Fonte: FocoPolítico.

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