Se quiser mesmo chegar ao Palácio do Campo das Princesas em 2023, a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, tem que rever a sua estratégia de campanha. A presidente estadual do PSDB está cercada de bolsonaristas por todos os lados; fato que pode puxar para baixo o seu potencial de voto, haja vista que a maioria do nosso eleitorado é lulista.
Após o rompimento do senador Fernando Bezerra Coelho com o presidente da República, consolidando ainda mais o afastamento do prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, do Governo Federal, é que a pecha de bolsonarista se encaminha a passos largos para cair no colo de Raquel.
A situação da pré-candidata oposicionista fica ainda mais complicada se o seu nome para o Senado for mesmo o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira, que comanda em Pernambuco o PL, partido ao qual Bolsonaro se filiou. Para além da relação política, há também a pessoal. Anderson e Bolsonaro são amigos; foram deputados de baixo clero juntos em Brasília.
O cenário para Raquel fica pior ainda porque do outro lado, com a união entre PT e PSB consolidada, o nome que vier da Frente Popular vai ter carimbado na testa o selo do “lulismo”. E a associação com o ex-presidente, líder inconteste nas pesquisas, é algo mais do que natural.
Logo, na cabeça do eleitor, o que não é Lula, é Bolsonaro. E é aí que a pecha de bolsonarista cola em Raquel Lyra, mesmo a pré-candidata já tendo deixado claro que não há a menor chance de marchar com o presidente da República no ano que vem.
O povo quer saber: Raquel deve se livrar dos bolsonaristas do seu palanque?
Fonte:FalaPE.
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