Acompanhando a entrega do Compaz Paulo Freire, no Ibura, os presidentes estaduais do MDB e PDT, Raul Henry e Wolney Queiroz, respectivamente, integraram a mesa de honra do evento que contou com a ilustre presença do ministro de Direitos Humanos, Silvio Almeida, no Recife.
Ambos os partidos mantém relação com a governadora Raquel Lyra. Enquanto o MDB ainda vem flertando com a tucana, e busca um espaço na gestão estadual, o PDT entrou de corpo e alma na estrutura comandada por Raquel. Além de Wolney, o presidente municipal da legenda, Fábio Fiorenzano, marido da vice-prefeita do Recife, Isabella de Roldão, também estava no evento – ela não participou.
O ingresso do PDT no governo Raquel aconteceu em 8 de janeiro. Um dia após a cerimônia, Wolney deu uma entrevista à Cultura FM, afirmando que, apesar disso, permaneceria no palanque de João Campos (PSB), por ocupar a vice e uma secretaria. A fala repercutiu mal internamente, estremecendo mais ainda a relação entre ele e o cacique da sigla, Carlos Lupi.
Apesar da presença do secretário executivo da Previdência na agenda de João, o ministro, por sua vez, gravou um vídeo em apoio à pré-candidatura de Túlio Gadêlha (Rede), a prefeito do Recife, garantindo que virá à capital pernambucana oficializar esta aliança. As duas cerimônias aconteciam em simultâneo. O indicado de Lupi para o governo estadual, Ismênio Bezerra, fez um fala enfática no evento da Rede, escancarando a crítica situação que existe dentro do PDT.
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Já no MDB, o racha que antes só existia nos bastidores, se tornou público nos últimos dias. Mesmo ocupando espaços na gestão de João Campos – com o aval de Raul -, o MDB discute com Raquel Lyra uma secretaria para chamar de sua, sob articulação do deputado Jarbas Filho e do senador Fernando Dueire. Assim como no PDT, a presença do presidente emedebista intensifica ainda mais a disputa que Raquel Lyra e João Campos vêm travando por partidos nos bastidores.
Tanto Wolney, quanto Raul, têm laços com o Compaz, o que justifica as presenças no evento. Entretanto, na conjuntura política atual, ou você escolhe um lado ou outro, sem espaço para meio-termo.
Fonte :Blog Cenário.
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