A vitória de Raquel Lyra contra Marília Arraes na disputa pelo Governo de Pernambuco, em 2022, ficou marcada por um fenômeno conhecido como “Luquel”. Ou seja, a maioria do eleitorado pernambucano se identificava com Lula, mas ignorou o apoio do petista à adversária de Raquel e elegeu a ex-prefeita de Caruaru como primeira mulher a governar o Estado. Um ano depois, a sintonia que havia entre os eleitores de ambos parece ter contagiado os chefes dos Executivos federal e estadual.
Não é de hoje que a relação cordial entre Lula e Raquel Lyra chama atenção de aliados de ambos. Mas os últimos encontros entre os dois gestores, sempre em agendas públicas, ficaram marcados por afagos de um para o outro. Foi o que aconteceu, mais uma vez, nesta quarta-feira (8), durante a assinatura da ordem de serviço da duplicação da BR-423, em Brasília.
Em seu discurso, Raquel Lyra poderia ter optado por uma fala protocolar e citar a colaboração com o governo federal, mas fez questão de citar o presidente Lula, a quem agradeceu por “manter o diálogo”. O presidente retribuiu o gesto, chamou a governadora de “parceira” e garantiu que “sempre será recebida” pelo governo federal.
Dos encontros entre Raquel e Lula, é possível chegar a uma conclusão clara: o Governo de Pernambuco mantém uma boa relação institucional com o governo federal, o que é excelente para o Estado, beneficiado com parcerias que favorecem o povo pernambucano.
Mas não é só isso. Os afagos entre os dois governantes sugerem uma afinidade política, muito além da cordialidade que os cargos pedem em agendas de rua. Raquel Lyra desafia a pecha de não aberta ao diálogo, sobretudo com o legislativo em Pernambuco, sempre sorridente e mostrando estar à vontade ao lado de Lula. Uma impressão que não se resume aos vídeos e fotos divulgados para a imprensa. A admiração vem, sobretudo, de aliados do presidente e da governadora. Quais os efeitos dessa sintonia, só o tempo dirá.
Fonte: FalaPE.
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