O penúltimo informativo sobre o mercado de trabalho da Confederação Nacional de Municípios (CNM) deste ano, com dados de outubro, aponta 1.933.119 novos postos de trabalho e 1.741.918 demissões de empregados, mantendo o saldo positivo em 191,2 mil. A partir de informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o mapeamento mostra a criação líquida de empregos com carteira assinada em 3.164 dos 5.568 Municípios (57%).
Em comparação com outubro de 2022, quando foram contabilizados 160,8 mil novos empregos, o décimo mês deste ano fechou com 19% a mais de empregos. Houve ainda o crescimento de 1.781.015 vagas entre janeiro e outubro de 2023. Nos últimos 12 meses, a criação líquida de ocupações foi 1.459.530. Contudo, quando se compara outubro de 2022 e outubro de 2023, o saldo positivo caiu de 2,4 milhões para 1,5 milhão (-38%).
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Conforme mostra o informativo, em agosto e setembro deste ano, o saldo positivo foi de 218,4 mil e 207,2 mil novos postos de trabalho formal, respectivamente. “Há uma tendência de desaceleração do mercado a partir do último trimestre de 2022. As admissões tiveram um crescimento de 2,3% e os desligamentos expandiram 4,8%”. A CNM justifica, dentre os fatores, o atual recorde de estoque de ocupações com carteira assinada (44,2 milhões), nos últimos sete trimestres.
Carteira de trabalho
Quando se considera apenas empregos com carteira assinada, o avanço em outubro foi de 0,4%, em relação a setembro; de 3,4%, em comparação com o mesmo período de 2022; e de 4,3%, considerando os últimos doze meses. Essas oportunidades de trabalho foram mais expressivas nos 86 Municípios com mais de 300 mil habitantes, o contrário do observado no ano passado, quando a expansão de empregos ocorreu nos 2.450 Municípios menores, de cinco a 10 mil habitantes.
Para a CNM, a criação de novas vagas de emprego aponta aquecimento e dinamização da atividade econômica nos Municípios. Assim, no cenário regional da criação de empregos, o Norte e o Nordeste se destacam com as maiores variações mensais deste ano (0,5%). Em outubro de 2022, o Norte contabilizou +4,5% de empregos formais criados e o Nordeste +3,9%. O Centro-Oeste teve a maior criação de empregos dos últimos 12 meses (5,6%) e o pior resultado mensal (0,3%). Com 51% do total de ocupações, o Sudeste concentra 22,6 milhões de empregos formais.
Veja série histórica do informativo AQUI
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