Demandas dos Municípios foram apresentadas pelo presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, nesta quinta-feira, 10 de agosto, em um evento promovido pelo Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) na cidade de Gramado, no Rio Grande do Sul. O líder municipalista tratou prioridades da gestão local nas áreas de Meio Ambiente, Saneamento, Defesa Civil, Trânsito e Mobilidade, Desenvolvimento Rural e Planejamento Territorial.
Ao destacar a atuação da Confederação em defesa dos interesses dos Municípios, Ziulkoski pontuou alguns dos desafios dos gestores na área do Meio Ambiente, com ênfase no licenciamento e fiscalização ambiental. Ele defendeu a importância da capacitação de profissionais para atuar nessa área. No Saneamento, o presidente da Confederação abordou a universalização que deve exigir mais engenheiros para cumprir com as metas em cada Município. Nesse contexto, destacou que a regionalização pode contribuir para o compartilhamento de equipe técnica para reduzir os custos da universalização e ainda abordou o fim dos lixões.
Já na Defesa Civil o foco foi a engenharia na gestão de prevenção de desastres e como tornar os Municípios mais resilientes. Ele citou um estudo divulgado pela Confederação em que mostra quer nos últimos 10 anos foram contabilizados R$ 160,2 bilhões em prejuízos por desastres, sendo que o governo federal destinou apenas R$ 4,9 bilhões para ações de defesa civil. Por sua vez, na temática Trânsito e Mobilidade, os destaques foram abordagens sobre soluções inovadoras para promover a mobilidade sustentável.
Outros pontos
Na área de Desenvolvimento Rural, o líder municipalista tratou da assistência técnica e extensão rural e destacou a importância do planejamento por meio do estímulo à produção local, fomento à agroindustrialização e melhoria na infraestrutura local. O presidente da CNM encerrou a sua apresentação com abordagem no Planejamento Territorial. Ele citou os desafios habitacionais ao considerar o déficit habitacional no Brasil e também mencionou as contribuições das engenharias, o licenciamento municipal, os planos diretores municipais e a iluminação pública. “São todas pautas preocupantes que impactam na ponta. A nossa atuação tem sido sempre para minimizar os efeitos negativos dessas dificuldades nos Municípios”, reforçou o líder municipalista.
Fonte:Da Agência CNM de Notícias.
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