Fotos: Agência Senado e Agência Brasil
Após uma decisão judicial surpreendente que reinstaurou Juliana Sá como tesoureira da Rede, o cenário político na sigla nunca esteve tão turbulento. A presidente nacional do partido, Heloísa Helena, líder da ala majoritária, soltou o verbo e não poupou palavras. Em uma nota contundente o grupo “Rede pela Base” expressou sua vontade de retirar Sá da tesouraria, alegando estar sob o jugo da “chantagem”.
De acordo com Heloísa Helena, líder da Rede Sustentabilidade, Juliana Sá, teria condicionado a liberação de recursos a um estágio favorável ao seu grupo em uma acalorada disputa interna pelo controle da sigla em Pernambuco. A sugestão expressa na nota é que Sá estaria em conluio com o deputado federal Túlio Gadelha.
Em agosto, os Porta Vozes Nacionais e o 2º tesoureiro da REDE foram informados pela 1ª tesoureira, que nenhuma entrega financeira da REDE NACIONAL seria autorizada por ela, enquanto não se desse uma decisão satisfatória ao seu grupo, na situação do estado de Pernambuco.
As consequências deste ato irresponsável poderiam incluir, além de prejuízos financeiros (à nacional e aos estados) por conta de multas pelo não cumprimento de compromissos, também ocasionariam prejuízos políticos como perda de inserções de rádio e tv por não envio de mídia em tempo hábil.
Constrangida, ela [Juliana Sá] confessou saber da gravidade da atitude, mas afirmou que estaria cumprindo “ordens. Não há ‘narrativa’ que dê a este ato um nome diferente de CHANTAGEM, afirmou de forma contundente Heloisa. A REDE de Pernambuco passa por uma intensa disputa política local, que vem se arrastando desde antes do V Congresso. Onde se contrapõem dois grupos locais.
Um lado representado por dirigentes nacionais e fundadores da Rede, como Roberto Leandro, Alice Gabino, Clécio Araújo e Milena Reis, entre outros, e o outro grupo representado pelo deputado Túlio Gadelha, seus assessores e militantes ligados ao seu mandato.
Tal assunto, passa em última análise pela direção de três cidades e por uma filigrana na composição da direção estadual. A questão, que foi objeto de discussão e deliberação na executiva nacional, gerou conflitos no Congresso e continuou gerando inconformismo no grupo do qual a tesoureira participava.
A tesoureira foi formalmente notificada pelos Porta Vozes a cumprir com as funções regimentais da 1ª tesoureira. Nos dias seguintes, especialmente após a convocação da executiva nacional, o que se viu, foi a construção de uma história falsa, tentando livrar a tesoureira e quem deu as orientações para sua atuação.
Juliana Sá não pode ser, portanto, entendida como alguém do grupo de Marina Silva. O grupo de Marina inclusive, na tentativa de equalizar a situação, chegou a colocar o nome de Tácio Fernandes, assessor do Ministério do Meio Ambiente, como uma solução de pacificação para a tesouraria, o que foi aceito por Heloísa e recusado por Gadelha.
Desdobramentos internos do partido e na Justiça deixarão indiscutíveis a gravidade dos atos cometidos e as responsabilidades dos envolvidos”, diz a nota assinada pela ala Rede pela Base.”
Como nossa coluna noticiou recentemente, Juliana Sá foi reconduzida ao cargo de tesoureira nacional do partido em uma reviravolta surpreendente. Porém, as suspeitas de conchavos envolvendo o deputado Túlio Gadelha emparelharam-se com o cenário, deixando uma nuvem de incertezas sobre o futuro político da Rede.
Cavalgada – A vice-governadora, Priscila Krause, participou da terceira edição da Cavalgada Feminina em Saloá. Este evento, uma tradição regional, reuniu centenas de mulheres vestidas de rosa, incluindo agricultores, comerciantes e artesãs, que seguiram a trilha montada a cavalo.
Mudança – O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria com 7 votos a 0 para determinar que a Câmara dos Deputados redistribuísse as cadeiras dos estados A Câmara tem até 30 de junho de 2025 para realizar essa redistribuição. Caso não o faça, caberá ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinar, até 1º de outubro de 2025, a quantidade de deputados federais de cada estado e do Distrito Federal para a legislatura de 2027.
Filosofando – A tragédia não é quando um homem morre. A tragédia é o que morre dentro de um homem quando ele está vivo. Mario Sergio Cortella.
Fonte: Blog PE URGENTE.
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