sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

Para uma ala da esquerda, bater martelo em Alckmin, agora, é precipitação

 

As pedras vêm sendo movidas de forma mais acelerada em torno da construção de uma frente ampla de apoio ao ex-presidente Lula na corrida presidencial do ano que vem. Os movimentos contemplam tanto as articulações da disputa proporcional como as relativas à chapa majoritária.

Enquanto alguns, no entanto, veem necessidade de apressar o passo, outra ala desse mesmo campo pondera que, agora, não é hora de correr com escolha de vice. Com a variável Geraldo Alckmin sendo considerada e com os subsequentes acenos mútuos, do tucano para o líder-mor do PT e vice-versa, há aliados alertando que o quadro ainda vai mudar muito.

Lembram que as convenções serão apenas em julho de 2022, o que deveria fazer prevalecer a cautela num cenário em que, até pouco tempo, o ex-ministro Sérgio Moro não era levado em conta como peça capaz de inserir, no processo, um componente a mais de imprevisibilidade. Há quem recorde, nas coxias, que os nomes da empresária Luiza Trajano e do filho do ex-vice-presidente José Alencar, Josué Alencar, eram nomes cotados para compor uma eventual chapa do petista e não faz tanto tempo assim.

Em função dessas zonas de turbulência, alguns partidos da esquerda argumentam que não se deveria escolher vice agora. Para atender a condição de ser indicado para uma chapa com Lula, Alckmin, que está de malas prontas para deixar o PSDB, se filiaria ao PSB. É com essa hipótese que se trabalha.

As conversas frequentes entre Lula e Alckmin, ao contrário das trocas públicas de gestos, não são tão recentes e vêm se dando desde meados do ano. A construção passa por pontes como Fernando Haddad e Márcio França. O primeiro foi prefeito de São Paulo, de boa relação com o, então, governador tucano e o segundo, aliado de primeira hora de Alckmin, foi vice-governador do tucano.

Lula, por sua vez, ainda esta semana, declarou: "A gente está num processo de conversar". A despeito de aliados acenderem o sinal amarelo para eventual precipitação, nem o próprio Lula formalizou ainda se será candidato. A aliados, como a coluna cantara a pedra, ele informou, durante périplo recente pela Europa, que tal definição se dará em fevereiro. E também deixou claro que quer o PSB na vice, mas só se não for necessário contemplar o centro, caso a aliança cresça. A conferir.

As pedras vêm sendo movidas de forma mais acelerada em torno da construção de uma frente ampla de apoio ao ex-presidente Lula na corrida presidencial do ano que vem. Os movimentos contemplam tanto as articulações da disputa proporcional como as relativas à chapa majoritária.

Enquanto alguns, no entanto, veem necessidade de apressar o passo, outra ala desse mesmo campo pondera que, agora, não é hora de correr com escolha de vice. Com a variável Geraldo Alckmin sendo considerada e com os subsequentes acenos mútuos, do tucano para o líder-mor do PT e vice-versa, há aliados alertando que o quadro ainda vai mudar muito.

Lembram que as convenções serão apenas em julho de 2022, o que deveria fazer prevalecer a cautela num cenário em que, até pouco tempo, o ex-ministro Sérgio Moro não era levado em conta como peça capaz de inserir, no processo, um componente a mais de imprevisibilidade. Há quem recorde, nas coxias, que os nomes da empresária Luiza Trajano e do filho do ex-vice-presidente José Alencar, Josué Alencar, eram nomes cotados para compor uma eventual chapa do petista e não faz tanto tempo assim.

Em função dessas zonas de turbulência, alguns partidos da esquerda argumentam que não se deveria escolher vice agora. Para atender a condição de ser indicado para uma chapa com Lula, Alckmin, que está de malas prontas para deixar o PSDB, se filiaria ao PSB. É com essa hipótese que se trabalha.

As conversas frequentes entre Lula e Alckmin, ao contrário das trocas públicas de gestos, não são tão recentes e vêm se dando desde meados do ano. A construção passa por pontes como Fernando Haddad e Márcio França. O primeiro foi prefeito de São Paulo, de boa relação com o, então, governador tucano e o segundo, aliado de primeira hora de Alckmin, foi vice-governador do tucano.

Lula, por sua vez, ainda esta semana, declarou: "A gente está num processo de conversar". A despeito de aliados acenderem o sinal amarelo para eventual precipitação, nem o próprio Lula formalizou ainda se será candidato. A aliados, como a coluna cantara a pedra, ele informou, durante périplo recente pela Europa, que tal definição se dará em fevereiro. E também deixou claro que quer o PSB na vice, mas só se não for necessário contemplar o centro, caso a aliança cresça. A conferir.

Fonte :Folha de PE.

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