Do JC Online
Em discurso na abertura do 7º Congresso Nacional do PT, em São Paulo, na noite dessa sexta-feira (22), o ex-presidente Lula contou que recebeu conselhos para não polarizar o debate político no Brasil, mas indicou que rejeita a ideia.
“Aos que criticam ou temem a polarização, temos que ter a coragem de dizer: nós somos, sim, o oposto de Bolsonaro. Não dá para ficar em cima do muro ou no meio do caminho: somos e seremos oposição a esse governo de extrema-direita que gera desemprego e exige que os desempregados paguem a conta”, disse o petista.
“Como se o Brasil já não estivesse há séculos polarizado entre os poucos que têm tudo e os muitos que nada têm”, completou. Em sua fala, o ex-presidente voltou a atacar a Lava Jato e o ex-juiz Sergio Moro, ao afirmar que a operação “corrompeu-se e corrompeu o processo eleitoral e uma parte do sistema judicial brasileiro”.
“[A Lava Jato] deixou impunes dezenas de criminosos confessos que Sérgio Moro perdoou e que continuam muito ricos”, falou.
Ainda fazendo críticas à operação, o petista optou por acentuar uma ‘guerra’ entre ricos e pobres, empregadores e empregados. “Que ética é essa que condena 2 milhões de trabalhadores, sem apelação, destruindo empresas para salvar os patrões acusados de corrupção?”, questionou. Durante o discurso, Lula indicou que deve continuar viajando pelo país após ter ficado 580 dias preso na sede da Polícia Federal, em Curitiba. “Voltei com muita vontade de falar sobre o presente e principalmente sobre o futuro do Brasil”.
Fonte: Blog
de Jamildo
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