O Governo do Estado divulgou, no início da tarde de hoje, uma nota sobre a operação de reintegração de posse do Engenho Colégio, localizado no município de São Lourenço da Mata, Região Metropolitana do Recife (RMR). De acordo com o governo, a ação tem o objetivo de cumprir um mandado judicial expedido em abril de 2010.
As cerca de 250 familias afirmam que não vão sair da área que está ocupada desde de 2011, onde mantém lavouras de feijão, milho, macaxeira e onde residem com suas familias. As áreas da Usina Bulhões são questionadas pelos trabalhadores desde 2008 quando a usina faliu. Moradores do engenho e acampados relatam casos de violação de direitos humanos, perseguição, destruição das lavouras.
Ainda segundo o documento,representantes da Polícia Militar, Ministério Público de Pernambuco (MMPE) e Incra estão no local tentando uma negociação pacífica e teriam conseguido do proroprietário do engenho a garantia de que as lavouras cultivadas pelos acampados não sejam destruídas.
Confira a nota na íntegra:
A PMPE, em conjunto com o Ministério Público e INCRA, encontram-se neste momento no acampamento do Engenho Colégio de propriedade da Usina Bulhões. O papel do Estado é procurar negociar a desocupação pacífica da área ocupada a fim de dar cumprimento ao mandado judicial de reintegração de posse expedido pelo Juiz da 2ª Vara Cível da Comarca de São Lourenço da Mata, desde abril de 2010.
Durante esse período várias foram as tentativas feitas para negociar a desocupação voluntária do imóvel, porém sem êxito
O Governo do Estado, através da Secretaria de Articulação Social e Regional, tem empreendido esforços para encontrar alternativas visando evitar conflitos no local, e hoje pela manhã, juntamente com a Polícia Militar, obteve a concordância do proprietário das terras no sentido de preservar as lavouras cultivadas pelos acampados até a época de sua colheita.
Fonte :DIario de PE.
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