
O ministro da Educação, Fernando Haddad, em matéria publicada no site do Ministério nesta quarta-feira, 17 de agosto, disse: “infelizmente, até o momento, nenhum dos Municípios conseguiu atestar que precisa de mais recursos para pagar o salário devido aos professores de suas redes”.
A afirmação, de acordo com a Confederação Nacional de Municípios, é questionável, pois o MEC deve primeiro definir em regulamento os procedimentos operacionais. Enquanto o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) não divulgar os instrumentos e os critérios a serem atendidos pelos gestores, enviar ofícios de solicitação de complementação federal ao piso não é suficiente, esclareceu a CNM.
Sobre essa situação, a CNM enviou ofício ao Fundo. Em resposta à solicitação da entidade, o FNDE afirmou pelo ofício 2.079/2011, de 15 de agosto, que “a definição de tais procedimentos está em curso e encontra-se em fase de testes para o seu aprimoramento”.
O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, se pronunciou a respeito. “Os Municípios enfrentam dificuldades para pagar o piso, mas estão se esforçando para honrar seus compromissos. Essa situação demonstra a omissão do MEC quanto à complementação do piso do magistério”, lembrou Ziulkoski. Ele ressalta que a União deve fazer sua parte, cumprindo a Lei e repassando os recursos federais, já retirados do Fundeb, para ajudar financeiramente os entes federados no pagamento do piso.
Fonte:CNM.
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