
Desde janeiro, as câmaras de municípios com até 100 mil habitantes têm direito a um repasse equivalente a 7% do orçamento da prefeitura. A PEC 514/10 cria uma nova faixa, elevando para 8% o índice das câmaras de cidades com população até 30 mil pessoas e 7,5% para aquelas entre 30.001 e 50 mil moradores. A partir daí, segue a mesma proporção atualmente em vigor. Ao mesmo tempo em que aumenta os recursos para a grande maioriadas câmaras brasileiras, a PEC estabelece como limite para o gasto com a folha de pessoal 80% do orçamento do Legislativo - em vez dos atuais 70%.
Apresentada pelos deputados Eduardo Gomes (PSDB-TO) e Mário Heringer (PDT-MG), a matéria recebeu a assinatura de 190 parlamentares. A justificativa para a modificação é que o corte no orçamento desde janeiro vem comprometendo o funcionamento de várias casas, com dispensa de funcionários. Além disso, algumas não estariam conseguindo pagar os 21% correspondentes à parte patronal do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) sobre a folha de pagamento por falta de recursos. Para piorar a situação, os vereadores alegam que a consequência da penúria financeira é o risco de ter o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) bloqueado em razão dos débitos com o INSS. Em relação ao gasto com pessoal, a alegação é que a principal despesa das câmaras é com os salários.
PEC que tramita no Congresso aumenta os recursos repassados para as quase 5 mil câmaras do país
Fonte:Diário de Pernambuco
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