terça-feira, 26 de dezembro de 2023

Figueira deixa legado político e acadêmico

Autoridades do meio político e da área da medicina têm manifestado, desde o último sábado (23), a morte precoce, aos 63 anos, do médico Antônio Figueira, um dos mais atuantes gestores públicos do setor da saúde do estado de Pernambuco. Figueira enfrentava desde 2021 um câncer na região da cabeça.

A nota de falecimento foi emitida pelo Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip), instituição a qual presidiu e atuou como membro do conselho consultivo. Foi ainda diretor-presidente da Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS), centro de ensino o qual auxiliou na idealização e onde exerceu cargos acadêmicos.

Mas foi dedicado ao serviço público que Antônio Figueira obteve notoriedade a nível estadual, nacional e internacional, em razão dos serviços prestados à população e na defesa do Sistema Único de Saúde.

Iniciou a vida pública ao lado do ex-governador Miguel Arraes, de quem foi assessor de 1987 a 1998. Já entre 2011 e 2014, atuou no governo Eduardo Campos como secretário estadual de Saúde. E foi por transcender as barreiras da pasta que comandava que, entre 2015 e 2017, na gestão Paulo Câmara, por gozar de prestígio e respeito junto à classe política, que Figueira foi alçado ao cargo de secretário-chefe da Casa Civil, órgão responsável pela interlocução entre o Executivo e o Legislativo.

A influência de Figueira no setor público se deu ainda na formação de gestores municipais e estaduais que reconheceram no ex-secretário qualidades técnicas e políticas, principalmente no tocante à manutenção do diálogo com ferramenta fundamental para a implementação de ações, projetos e programas voltados, essencialmente, à população mais vulnerável da sociedade.

A perda de Antônio Figueira foi lamentada por autoridades das mais diversas siglas, entre as quais, a governadora Raquel Lyra (PSDB) e o prefeito João Campos (PSB). A unanimidade se deu em torno do reconhecimento do legado que fica para as futuras gerações de gestores.

TSE
Após ter sido incansavelmente criticado por não ter escolhido o nome de uma mulher para a vaga da ministra Rosa Webber no Supremo Tribunal Federal (STF), tendo optado por indicar Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou a advogada Vera Lúcia Santana Araújo para o cargo de ministra-substituta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A advogada integra o Prerrogativas, grupo jurídico próximo ao governo Lula.

Jaboatão
Elias Gomes (PT) tem exercido o papel de pacificador e conciliador na articulação de uma ampla frente partidária na corrida pela Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes em 2024. O ex-prefeito conta, até o momento, com o apoio de siglas como o PV, o PCdoB, o PRTB, o Republicanos e o MDB. A união do campo progressista-democrático tem citado a eleição de Elias como prioridade por se tratar do segundo maior reduto bolsonarista no Nordeste.

PSD
O PSD de Gilberto Kassab e André de Paula continua reforçando a proximidade com o PL do ex-presidente Jair Bolsonaro. Apesar de ocupar cargos no primeiro escalão do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a sigla defendeu o apoio à reeleição do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), em 2024. Esse cenário de incoerência política deve se replicar em outras cidades de grande porte em todo o país.

Fonte: FalaPE.

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