Além da reunião de cúpula de líderes, marcada para novembro do ano que vem, no Rio de Janeiro, o grupo das 20 maiores economias do globo (G20) realizará um total de 104 reuniões no Brasil em 2024, conforme foi informado nesta quinta-feira, 5, pelo secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e sherpa brasileiro do G20, embaixador Maurício Lyra. No total, segundo foi explicado por técnicos do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços (MGI), haverá 74 reuniões de grupo de trabalho, sete de sherpas (da área da diplomacia) e vice-ministros de finanças, e 22 reuniões ministeriais.
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"Este número de 104 reuniões será confirmado quando a gente concluir completamente essa fase de intenção de registro de preços", explicou o analista central de Compras do MGI, Francisco Silva, ao detalhar em audiência pública o processo de licitação de bens e serviços para o evento. "Mesmo que haja alguma variação, será algo em torno de 90 a 100 reuniões que faremos. É uma empreitada de alto vulto nas cinco regiões brasileiras ao longo de 12 meses", prosseguiu.
Distribuição
Brasília sediará 36 das 104 reuniões previstas até o momento para a realização do G20 no Brasil a partir de 1º de dezembro, conforme revelou um slide apresentado pelo MGI em audiência pública. No Rio de Janeiro, serão realizados 17 encontros, incluindo a cúpula de líderes, em novembro do ano que vem.
Somando-se os dois locais, Brasília e Rio concentrarão praticamente metade das reuniões.
Organizadores do evento trabalham com essa lista no momento, mas poderá haver ainda ajustes até dezembro.
Pelo mapa apresentado pelo MGI, a região Nordeste terá 20 reuniões: em Salvador, Bahia (9); Fortaleza, Ceará (5); Recife, Pernambuco, e Maceió, Alagoas, (2); São Luiz, Maranhão, e Teresina, Piauí, uma. No Centro-Oeste, além dos encontros realizados em Brasília, está previsto mais um em Cuiabá, Mato Grosso.
No Sudeste, a organização prevê, além das reuniões no Rio, quatro em São Paulo, uma em Presidente Prudente e uma em Belo Horizonte.
No Sul, estão projetadas quatro em Foz do Iguaçu, Paraná, e uma em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. No Norte, o G20 deve ocorrer em Manaus, Amazonas (6), Belém (3) e Santarém (2), ambas cidades do Pará.
Tradicionalmente, o G20 é dividido na trilha de sherpas e da financeira. A trilha de sherpas contará com 20 grupos técnicos distribuídos por vários ministérios e a de finanças, que é comandada pelo Ministério da Fazenda e o Banco Central, oito.
"É um grupo menor, entretanto com um volume grande de reuniões", comentou Francisco Silva, ao detalhar em audiência pública o processo de licitação.
Fonte: Estadão.
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