quinta-feira, 26 de outubro de 2023

O vira e mexe da política

 

Na política, um assunto sempre puxa o outro. E não está sendo diferente diante da possibilidade de o PDT fazer parte do governo Raquel Lyra. Segundo informações, às articulações estão a mil e bastante avançadas. Na leitura política, o vácuo que o prefeito João Campos irá enfrentar diante da possibilidade de não ter em seu palanque os quatro partidos que ou já aderiram ou estão prestes a aderir ao Governo: PSD, PDT, MDB e União Brasil. 

Destes quatro, o União Brasil é o único que pode seguir firme com o prefeito João Campos tendo em vista que na gestão do Recife foi aberto espaço para o grupo dos Coelhos e de Luciano Bivar. Também do partido, o vereador Victor André Gomes tem cumprido agenda ao lado de João. Mas, o partido também tem um espaço bastante considerável na gestão de Raquel o que vem deixando João com uma pulga atrás da orelha. O motivo: tempo de tv. Sem essas legendas em seu palanque, restará a João um tempo não tão considerável. Ainda para completar, o prefeito precisa agir com toda a paciência do mundo com o PT que embora tenha decidido caminhar com João Campos vai uma hora ou outra exigir a vaga de vice.

Já o PDT, partido atual da vice-prefeita Isabella de Roldão já está de malas prontas para desembarcar na gestão tucana. Isso vai dar o que falar e repercutir na cidade de Caruaru onde a dúvida paira não apenas no campo da situação mas também na oposição. Isso porque caso o PDT venha a integrar a base do governo Raquel Lyra, a gestora terá três supostos candidatos a Prefeitura dentro da sua base: Rodrigo Pinheiro, atual prefeito e que está a caminho do Republicanos; José Queiroz, ex-deputado e ainda adversário de Raquel; Fernando Rodolfo do PL que também é seu aliado.

No mínimo, a ida do PDT para a base de Raquel fará com que a governadora não participe do pleito optando pela neutralidade. Isso pode interferir na estratégia adotada pelo prefeito Rodrigo Pinheiro que espera o apoio da governadora.

Chance pequena

Embora tenha circulado a informação de que a governadora Raquel Lyra possa se filiar ao PDT, pelo menos no momento as chances são mínimas. Bem diferente é a participação do PDT na gestão de Raquel que já é dada como certa e também uma força a mais para ajudar na organização da legenda para o pleito de 2024.

A espera

Segundo uma fonte, quem está aguardando ansiosamente a saída da governadora Raquel Lyra do PSDB é Miguel Coelho. O partido está sendo motivo de buscas pelos Coelhos que sonham em controlar a legenda no estado. Quando decidiu sair do PSB, Miguel foi convidado a fazer parte do partido mas preferiu o MDB. Na época, Raquel embora filiada a legenda ainda não comandava no estado.

Sem espaço

Segundo informações, o PDT estaria se sentindo desprestigiado no Recife para às eleições de 2024 e esse seria o motivo principal que teria feito com que o PDT estivesse observando a possibilidade de ingresso na gestão de Raquel. O partido ocupou na gestão de Paulo Câmara a Secretário do Trabalho, Emprego e Qualificação de Pernambuco.

Bancada

A governadora Raquel Lyra se reuniu com a bancada federal em Brasília, durante visita. A chefe do Executivo estadual apresentou aos políticos pernambucanos projetos de obras nas áreas de infraestrutura, mobilidade e transporte e, de forma conjunta, articulou repasses de emendas parlamentares para garantir a continuidade de ações prioritárias para o Estado.

Parceria

A Prefeitura do Recife e a Arquidiocese Metropolitana vão firmar, nesta quinta-feira, uma parceria para mais uma importante obra na cidade.  O ato ocorre  no bairro da Tamarineira, com a participação do prefeito João Campos e do arcebispo de Olinda e Recife, Dom Paulo Jackson.

Liberdade

O STJ concedeu ontem a liberdade ao prefeito de Água Preta Noé Magalhães (PSB). Entre às restrições impostas, afastamento por 90 dias do cargo de prefeito.

Silvinho Silva, editor do Blog
Whatsapp: (81) 98281 4782
Email: silvinhosilva2018@gmail.com
Instagram: @blogdosilvinho_oficial

Fonte:Blog do Silvinho.

Nenhum comentário:

Postar um comentário