sábado, 28 de outubro de 2023

Saiba se você tomou todas as vacinas contra a Covid-19

Foto: Agência Brasil

GEOVANA OLIVEIRA
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

Passada a pandemia da Covid-19, já não são comuns campanhas massivas chamando para mutirões de vacinação contra o coronavírus, mas o Ministério da Saúde (MS) alerta que a vacinação ainda é a principal medida para reduzir casos graves da doença, com atualização das doses de reforço.

Conforme o tempo passa, porém, como saber se recebemos todas as doses ou se ainda é necessário ir até uma unidade de saúde para fortalecer a imunização?

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As cadernetas de vacinação do SUS (Sistema Único de Saúde), desde o “Cartão da Criança” feito com papel vermelho, sempre foram responsáveis por carregar as informações da nossa cobertura vacinal. Durante a pandemia, muitos já não tinham cadernetas e receberam um Cartão de Vacinação menor, que computava as doses da vacina contra Covid-19.

Se você ainda conseguir achar esse papel em sua gaveta, aí está uma forma de checar quantas doses da vacina tomou em comparação com as que são necessárias para a sua faixa etária.

Mas, caso não encontre, o Conecte SUS Cidadão é a ferramenta do conjunto integrado de informações em saúde do país, diz o MS. Isso inclui o Certificado Nacional de Vacinação Covid-19 e a Carteira Nacional de Vacinação Digital.

A plataforma pode ser acessada por meio do portal online ou em aplicativos disponíveis para Android e IOS.

Além disso, você pode consultar a situação vacinal na própria unidade de saúde. É necessário levar um documento de identificação pessoal e/ou um Cartão do SUS para perguntar ao profissional de saúde disponível.

Nesse último caso, se faltar alguma dose no seu esquema vacinal, o profissional vai te falar na hora e você já pode conseguir sua vacina.

Caso queira verificar em casa, entretanto, pode seguir os parâmetros traçados pelo próprio Ministério da Saúde sobre quantas doses você deve tomar e conferir com seu Cartão de Vacinação (em papel ou o digital obtido no Conecte

Veja o esquema vacinal por faixa etária:
6 MESES A 4 ANOS, 11 MESES E 29 DIAS
– Três doses
Três doses da vacina monovalente, Pfizer (frasco de tampa vinho), com diferença de 4 semanas entre primeira e segunda dose, e 8 semanas entre segunda e terceira.
Crianças que iniciaram o esquema vacinal recomendado para a faixa etária e finalizarão seu esquema após completar 5 anos de idade deverão adotar o esquema recomendado para a faixa etária de 5 a 11 anos utilizando a vacina Pfizer (frasco de tampa laranja).
3 E 4 ANOS, 11 MESES E 29 DIAS
– Duas doses + reforço
Para crianças de 3 e 4 anos, 11 meses e 29 dias que iniciaram o esquema vacinal com CoronaVac, o esquema primário é composto por duas doses (1ª Dose + 2ª Dose), com intervalo de quatro semanas entre a primeira e a segunda dose.
Nessa faixa etária há a indicação de uma dose de reforço preferencialmente com a vacina da Pfizer (frasco de tampa vinho), com intervalo de quatro meses após a segunda dose recebida. Na indisponibilidade da Pfizer, o reforço poderá ser realizado com a vacina CoronaVac.
5 A 11 ANOS DE IDADE
– Duas doses + reforço + vacina bivalente
Para crianças de 5 a 11 anos de idade, o esquema primário recomendado é composto por duas doses da vacina Covid-19 (1ª Dose + 2ª Dose).
Para aquelas que iniciaram o esquema com o imunizante CoronaVac, o intervalo entre as doses é de quatro semanas, e, para as crianças que iniciaram o esquema com o imunizante Covid-19 Pfizer (frasco de tampa laranja), o intervalo é de oito semanas após a 1ª dose.
A dose de reforço deve ser feita com intervalo mínimo de quatro meses após a segunda dose.
Desde julho, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou o registro definitivo da vacina Comirnaty bivalente contra a Covid-19 da Pfizer, com aplicação a partir de 5 anos de idade. O imunizante protege contra o vírus original, a variante Ômicron e suas subvariantes, segundo o MS.
A PARTIR DE 12 ANOS DE IDADE
– Duas doses + reforço + vacina bivalente
Pessoas não vacinadas ou que receberam apenas uma dose da vacina devem iniciar ou completar o esquema primário com duas doses de vacina monovalente. Após completar o esquema primário, a dose de reforço bivalente Pfizer poderá ser administrada com intervalo de 4 meses da última
dose do esquema primário.

Fonte: Jornal de Brasilia.

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