quinta-feira, 10 de agosto de 2023

Mauro Cid tentou acessar 99 vezes e-mail desativado


 O tenente-coronel Mauro Cid, ex-aliado e coordenador de ajudantes de ordem do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), tentou acessar, por 99 vezes, o antigo e-mail presidencial, desativado pelo Governo Lula em março. A informação, que foi obtida pela Folha de S.Paulo através da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPI) do 8 de Janeiro, consta em uma planilha entregue pela Casa Civil à CPMI. 

As 99 tentativas ocorreram em apenas 72h, nos primeiros três dias após o bloqueio, entre 15 de março e 17 de março, quando houve a última tentativa, às 11h16. O e-mail funcional de Cid foi acessado mais de 500 vezes em 2023, mesmo após a saída de Bolsonaro. Nos documentos constam que o usuário maurocbc (iniciais de Mauro César Barbosa Cid) foi impedido de entrar sempre pelo mesmo motivo: "Conta desativada, expirada ou bloqueada". 

As informações de acesso aos e-mails utilizados por antigos membros do Governo Bolsonaro foram solicitadas pelos parlamentares da CPI "quando ocorreram acessos ao e-mail no período após 31/12/2022 e o nome dos eventuais responsáveis pelo login", descreve a solicitação. 

A Casa Civil respondeu que, durante esse período, "constam registros de validação das credenciais do agente público mencionado na requisição [Cid], realizadas por meio dos servidores de rede que disponibilizam o acesso via internet ao serviço de correio eletrônico". Antes do bloqueio do endereço eletrônico, o militar chegou a receber mensagens com os roteiros de viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e da equipe aeid="{77403448-fee9-4510-a03c-806895110c23}{145}" paraid="130764147" xml:lang="PT-BR">As 99 tentativas ocorreram em apenas 72h, nos primeiros três dias após o bloqueio, entre 15 de março e 17 de março, quando houve a última tentativa, às 11h16. O e-mail funcional de Cid foi acessado mais de 500 vezes em 2023, mesmo após a saída de Bolsonaro. Nos documentos constam que o usuário maurocbc (iniciais de Mauro César Barbosa Cid) foi impedido de entrar sempre pelo mesmo motivo: "Conta desativada, expirada ou bloqueada". 

As informações de acesso aos e-mails utilizados por antigos membros do Governo Bolsonaro foram solicitadas pelos parlamentares da CPI "quando ocorreram acessos ao e-mail no período após 31/12/2022 e o nome dos eventuais responsáveis pelo login", descreve a solicitação. 

A Casa Civil respondeu que, durante esse período, "constam registros de validação das credenciais do agente público mencionado na requisição [Cid], realizadas por meio dos servidores de rede que disponibilizam o acesso via internet ao serviço de correio eletrônico". Antes do bloqueio do endereço eletrônico, o militar chegou a receber mensagens com os roteiros de viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e da equipe de segurança do atual presidente. 

O documento entregue à CPI mostra todos os registros de autenticação do e-mail funcional de Cid em 2023. A informação é gerada quando são validados dados do usuário, como nome e senha, para acessar o e-mail. 

E-mails entregues à CPI também sugerem que o militar tentou vender por quase R$ 300 mil um relógio recebido como presente em viagem oficial. As mensagens recebidas por Cid em 2023 mostram nomes dos responsáveis pela coordenação da segurança de eventos com a presença de Lula.

Fonte: Leia Já

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