A situação do prefeito de Paulista, Yves Ribeiro (PMDB), está ficando cada dia mais delicada com a saída de nomes importantes da base de sustentação do gestor, que vai tentar a reeleição em 2024.
Após perder o apoio do atual vice-prefeito, Dido Vieira, que rompeu com a gestão no ano passado, Yves Ribeiro perde agora o apoio do secretário municipal de infraestrutura, e candidato a estadual apoiado por ele nas eleições de 2022, Jorge Carreiro.
Jorge usou as redes sociais nesta sexta-feira (04) para formalizar o desligamento da gestão e a sua saída do Solidariedade, partido presidido por Marília Arraes em Pernambuco.
“Como é do conhecimento de todas e todos, possuo uma identidade histórica com Paulista e sempre defendi, de forma aguerrida e corajosa, os objetivos e os princípios de avanço da cidade. Minha dedicação a Paulista sempre foi integral, numa missão que já toma mais de 40 anos da minha existência. Ao tempo em que finalizo a honrosa tarefa de ser secretário de infraestrutura de Paulista, também avalio concluída minha história partidária junto ao Solidariedade (SD)”, afirmou Carreiro.
Na nota ele também critica o modelo de gestão adotado por Yves, considerado ultrapassado e letárgico. “A omissão, a letargia e o imobilismo em tempo algum fizeram parte da minha vida. Jamais cruzarei os braços ao encarar problemas que afligem Paulista e o Brasil. Logo, neste atual front de batalha não sinto entusiasmo para seguir, procurarei contribuir em outras frentes. Acredito na liberdade, na democracia e na força popular. Muito obrigado e que Deus nos abençoe!”, concluiu.
Jorge Carreiro obteve uma grande votação nas eleições passadas em Paulista, com 10.956 votos. Sua saída é um balde de água fria no grupo do prefeito, que vem enfrentando inúmeros problemas e cobranças da população.
O último teste de fogo enfrentado por Yves foi a tragédia ocorrida no início do mês de julho, quando 14 pessoas morreram e sete ficaram feridas no desabamento de um prédio na cidade. O prédio estava interditado desde 2010 e tinha ordem judicial de demolição, mas voltou a ser reocupado por várias famílias carentes nos últimos anos. Diante da tragédia, a gestão de Yves está sendo cobrada pela falta de fiscalização e oportunidade de moradia digna para essas famílias.
CHOQUE DE GESTÃO – Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta sexta-feira (3), o prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Keko do Armazém, anunciou um choque de gestão no primeiro escalão, com onze mudanças no secretariado. Caíram os secretários de Desenvolvimento Econômico e Turismo; Executivo de Cultura; Executivo de Articulação Política; Governo; Executivo de Orçamento Participativo; Coordenação Regional e Serviços Públicos; Planejamento e Meio Ambiente; Executivo de Agricultura; Executivo de Saúde; Controladoria e Procuradoria.
MOVIMENTAÇÃO POLÍTICA – Com os ajustes, Keko do Armazém alinha a gestão municipal ao governo do presidente Lula e traz para o time os partidos: PP, PT, AGIR, AVANTE, REDE SUSTENTABILIDADE, PV e PCdoB. Além disso, representantes dos partidos MDB, PSB e PDT estiveram no ato.
NÃO GOSTOU – O prefeito de Riacho das Almas, Dió Filho, rebateu informação postada no FalaPE acerca de uma obra de mais de meio milhão inacabada no município. Dió disse que a obra é da gestão passada e que não encontrou recursos para concluir. A obra está sendo fiscalizada pelo Ministério Público.
DISPARADO – Em uma pesquisa realizada pelo Instituto XB3 para o Blog do Jorge Lemos, os eleitores de Jaboatão dos Guararapes foram ouvidos para avaliar a intenção de voto em diversos cenários eleitorais. O ex-prefeito Elias Gomes, filiado ao MDB, mostrou-se como a figura mais destacada, liderando em todos os cenários estimulados e na pesquisa espontânea. Nesta última, ele aparece com 20% contra 12% do atual prefeito Mano Medeiros.
O povo quer saber: Vai sobrar alguém na base de apoio a Yves Ribeiro para 2024?
Fonte: FalaPE.
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