Movimentação nas contas de Wassef foi detectada pelo Coaf
Gabriela Biló/Estadão ConteúdoA PGR (Procuradoria-Geral da República) deu prazo de 10 dias para que delatores premiados da J&F expliquem repasses da JBS S.A. para o escritório de advocacia de Frederick Wassef no valor de R$ 9,8 milhões entre os anos de 2015 e 2020.
Essa movimentação financeira milionária, conforme a PGR, foi registrada em relatório do Coaf (Conselho de Controle das Atividades Financeiras) e revelada em reportagem da revista eletrônica Crusoé da semana passada.
O pedido de explicações da equipe do procurador-geral foi feito no âmbito de uma apuração preliminar que a PGR abriu para saber se os repasses tiveram influência no acordo de colaboração premiada fechado por executivos do grupos com a cúpula do Ministério Público Federal. Procurados, Wassef e os delatores não responderam aos pedidos de comentário de imediato.
Augusto Aras, assim como os antecessores Rodrigo Janot e Raquel Dodge, defende a rescisão do acordo de delação de executivos do grupo após apontarem supostas irregularidades.
O STF (Supremo Tribunal Federal) chegou a incluir esse caso na pauta do plenário em junho, mas posteriormente foi retirado em meio à pandemia do novo coronavírus. Não há data para ser julgado.
Fonte por Reuters - Brasil.
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