sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Marília larga modo paz e amor e diz que petistas estão apoiando o PSB

Seja na direção do PSB, da delegada Patrícia Domingos ou até mesmo de petistas que se mostram contrários a sua candidatura, a candidata do PT à Prefeitura do Recife, Marília Arraes, subiu o tom, virando uma chave na postura que vinha adotando da pré-campanha até aqui. Em entrevista à Rádio Folha FM 96,7, ontem, a petista sinalizou que não vai silenciar mesmo em relação a correligionários, que já se posicionaram contrários a sua candidatura e fazem, agora, cobranças sobre o modus operandi de sua campanha. Indagada se dava para defender o legado do PT, tachado pelo prefeiturável João Campos de "herança muito ruim", Marília, além de afirmar que "quem esconde o PT é João Campos", sublinhou ainda, sem citar nome, que o prefeito que antecedeu Geraldo Julio e a cujo legado João se referiu, está, segundo ela, apoiando o socialista. Ela faz menção a João da Costa. Na mesma fala, Marília grifou as operações da Polícia Federal das quais a prefeitura do Recife foi alvo e ainda definiu Paulo Câmara como "governador apagado, que não tem pulso para gerir o Estado de Pernambuco e tenta justificar inoperância da gestão com erro dos outros". Antes, ela realçara: "O ex-prefeito que geriu a cidade antes de Geraldo Julio foi o prefeito que está, hoje, vereador e está apoiando João Campos". E já havia disparado: "Os dois ex-prefeitos do PT estão apoiando João Campos. Não é novidade para ninguém que está me ouvindo aqui que, no PT, houve uma divergência em relação a minha candidatura". O antecessor de João da Costa foi João Paulo, que concorre, hoje, à Prefeitura de Olinda pelo PCdoB e com apoio do PSB. João da Costa concorre à reeleição para a Câmara de Vereadores.

Em relação ao PSB, Marília já havia dito ter impressão de que a gestão socialista teria interesse em "privatizar mesmo a Compesa" e apontou "falta de articulação entre o Governo do Estado e a Prefeitura do Recife". "Parece que são adversários, de tanta falta de conexão que existe", assinalou. A prefeiturável Patrícia Domingos voltou à mira. "Vai ver que ela não lembra da época da CTU, porque ela não estava aqui na época, né?! Veio do Rio de Janeiro, não sabe o histórico de como funcionava a cidade antes", alfinetou.

Bolsonaro pediu um sonho
Antes de chegar a Pernambuco, ontem, a comitiva do presidente Jair Bolsonaro desembarcou em Campina Grande (PB), onde o grupo pegou um helicóptero para chegar em São José do Egito. Na volta, o presidente, antes de chegar a Campina, pediu para descer em Queimadas (PB). Não estava no script. Ele começou a andar no meio da cidade e entrou numa padaria, onde pediu um sonho de goiabada...

...com coca... > Para acompanhar o sonho, Bolsonaro pediu coca-cola. Líder do PSC na Câmara Federal, André Ferreira estava ao lado do presidente. André foi junto na padaria e ainda na sorveteria.

...e sorvete > Enquanto tomava o sorvete, Bolsonaro recebia ligações de vídeo da família e aproveitou para divulgar a sorveteria. André Ferreira seguiu com ele até Campina Grande. Os demais pernambucanos já haviam retornado ao Recife direto de Sertânia.

Vagão> Além de André Ferreira, da ala de parlamentares do Estado, acompanharam a agenda do presidente: o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho, e os deputados federais Fernando Filho e Pastor Eurico.

Roteiro > Além de inaugurar a segunda etapa do Sistema Adutor do Pajeú, em São José do Egito, no Sertão, Bolsonaro também visitou as obras do Ramal do Agreste, em Sertânia, onde almoçou uma feijoada no canteiro de obras ao som de sanfona.

Fonte :Por Renata Bezerra de Melo.

Folha de PE.

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