segunda-feira, 6 de novembro de 2023

Jaboatão vira menina dos olhos

Deputada federal Clarissa Tércio (PP), o ex-prefeito de Jaboatão Elias Gomes (PT), e o prefeito da cidade, Mano Medeiros (PL) – Bruno Spada/Câmara dos Deputados, Victor Patrício/Divulgação e Mano Medeiros no Facebook

Segunda maior cidade de Pernambuco, Jaboatão dos Guararapes está posicionada estrategicamente ao lado da capital, além disso possui uma receita bastante significativa. Por ter um vasto território, a cidade possui significativas discrepâncias sociais que exigem de suas gestões um olhar diferenciado. A cidade experimentou duas exitosas gestões nos últimos anos, a primeira de Elias Gomes, que foi reeleito, e a segunda de Anderson Ferreira, que igualmente foi reeleito e deixou seu sucessor Mano Medeiros após uma renúncia para disputar o governo de Pernambuco em 2022.

A disputa de 2024 promete ter uma espécie de prova dos nove sobre quem fez mais por Jaboatão, Elias Gomes ou Mano Medeiros, que sucedeu Anderson Ferreira. Correndo por fora surge a deputada federal Clarissa Tércio, que teve uma ascensão meteórica, elegendo-se com expressiva votação em 2018 para deputada estadual e chegou à Câmara Federal como mulher mais votada de Pernambuco.

Esses três nomes deverão protagonizar a disputa em Jaboatão, que é vista como a menina dos olhos de 2024, pois quem vencer deverá exercer forte protagonismo na política estadual como aconteceu com os dois últimos prefeitos eleitos e reeleitos da cidade.

AGU – O PL, do ex-presidente Bolsonaro, questionou no Supremo Tribunal Federal decreto do presidente Lula (PT), que reestruturou a Advocacia-Geral da União e criou um setor responsável pelo “enfrentamento à desinformação sobre políticas públicas”. Para o partido, a medida “fere direitos e garantias fundamentais do cidadão, em especial a liberdade de expressão, de opinião e de imprensa, ao atribuir à procuradoria a competência para avaliar e julgar o que é crítica e o que é desinformação”. O PL pede a concessão de liminar para suspender os efeitos da norma. O relator será o ministro Dias Toffoli.

Queixa – O ministro Nunes Marques, do STF, abriu prazo para que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) responda as acusações sobre o suposto cometimento dos crimes de calúnia e difamação em razão de discurso em que supostamente comparou professores a traficantes de drogas. A decisão foi tomada em queixa-crime apresentada pela deputada Professora Luciene Cavalcante (PSOL-SP). Segundo o processo, em 9 de julho, num ato em favor da flexibilização do porte de armas, Eduardo teria afirmado que “não tem diferença de um professor doutrinador para um traficante de drogas que tenta sequestrar e levar os nossos filhos para o mundo do crime” e acrescentou que “talvez o professor doutrinador seja pior”.

Odontologia – Aguarda decisão do Supremo uma ação que discute se os estados e municípios são obrigados a adotar piso salarial estabelecido por lei federal a cirurgiões dentistas, médicos e respectivos auxiliares. Considerando a necessidade de ampliar o debate, o Ministério Público Federal sugeriu a realização de audiência pública com a participação de entes federativos e categorias profissionais que poderão ser atingidas pelo julgamento. O caso também interessa aos prefeitos, que podem ser obrigados a pagar mais este piso salarial nacional.

Inocente quer saber – Quem vencerá a disputa em Jaboatão?

Fonte: Blog do Edmar Lyra.

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