Com uma ALEPE independente, Palácio enfrenta dificuldades na condução política

 

Apesar de manter uma relação cordial com o legislativo, o Governo Raquel Lyra enfrenta obstáculos ao tentar impor suas pautas na Assembleia Legislativa de Pernambuco (ALEPE). Recentemente, a governadora Raquel Lyra (PSDB) sofreu mais uma derrota quando os parlamentares derrubaram o seu veto parcial relacionado às emendas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

Com apenas 10 votos favoráveis ao veto, a ALEPE demonstrou sua independência e sinalizou que o governo precisa aprimorar sua articulação política. Nos bastidores, a falta de uma estratégia e políticos no primeiro escalão do governo e na Casa Civil tem sido apontado como um dos principais fatores que contribuíram para as derrotas.

Embora Raquel Lyra tenha demonstrado progressos em sua gestão desde que assumiu o governo, a decisão de manter um secretariado predominantemente técnico, com pouca ou nenhuma presença política no primeiro escalão, tem sido identificada como o principal motivo de uma relação ‘fria’ com a classe política. Ao contrário dos governos anteriores, o presidente da Alepe, Álvaro Porto (PSDB), embora seja aliado e membro do mesmo partido da governadora, mantém uma postura de defesa da independência da casa, o que tem complicado ainda mais a relação do Executivo com o Legislativo.

COBRANÇA — A senadora Teresa Leitão (PT) em pronunciamento no Senado cobrou a governadora Raquel Lyra (PSDB) o pagamento do piso do magistério e a valorização de educadores nos municípios pernambucanos.

INTOLERÂNCIA — O deputado estadual, Pastor Júnior Tércio (PP), não poupou críticas a perseguição da esquerda às igrejas e diz não haver mais espaço no Brasil para intolerância religiosa.

FILIAÇÃO — O vice-prefeito de Igarassu, Amaury Henrique, se filiou ao Partido Progressistas (PP) ao lado da prefeita do município, Elcione Ramos e dos deputados federais Eduardo e Lula da Fonte.

ALINHADOS — O ex-prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (UB), acompanhou o prefeito do Recife, João Campos (PSB), durante a inauguração da Unidade do Grupo Mateus no bairro de Areias, na Capital pernambucana.

NA PAUTA — O TSE deve começar a julgar ações contra chapa de Lula e Alckmin em investigação de suposto abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação, denunciada pela coligação de Bolsonaro.

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Fonte: Foco Político.