Candidato do União Brasil ao Governo de Pernambuco, Miguel Coelho vai investir pesadamente nas comparações entre ele e seus principais concorrentes para carimbar sua ida ao segundo turno. Motivos ele tem de sobra para insistir na comparação. Miguel conseguiu recordes que nenhum outro candidato conseguiu. O ex-prefeito foi reeleito com o segundo 76% dos votos válidos um dos maiores do nordeste.
As comparações de Miguel tem endereço certo: a quantidade de eleitores que ainda não decidiram em quem vão votar para governador e tem uma lista de opções. As comparações de Miguel se dão contra todos os seus adversários, inclusive Marília que já tem seu lugar garantido no segundo turno. Contra ela, foi um duro ataque dizendo que ela foi a pior deputada federal de Pernambuco. Vale a ressalva: a única mulher que conseguiu uma vaga nesta legislatura.
A Danilo, seu principal adversário, Miguel também não poupou críticas: chamou-o de candidato de Paulo Câmara e que é representante de um governo desastrado e reprovado pelos pernambucanos. Miguel disse que Anderson Ferreira não fez uma boa gestão em Jaboatão e pontuou um dos problemas que mais dão dor de cabeça na cidade: o saneamento básico. Nem mesmo sua colega Raquel Lyra foi poupada. O ex-prefeito de Petrolina comparou a quantidade de empregos gerados em Petrolina e em Caruaru e disse que Raquel ficou apenas "na promessa".
Uma forma simples, e direta de dizer a população e principalmente aos indecisos porque ele é a melhor opção dentre os demais candidatos.
Duro - Uma das críticas mais duras de Miguel Coelho aconteceu nesta segunda-feira e teve dois destinatários: Danilo e Marília. Segundo Miguel, trocar o PSB por Marília é o mesmo que seis por meia dúzia porque ambos representam o mesmo projeto de poder que administra Pernambuco a anos. "Temos acabar com essa dinastia Campos-Arraes que se instalou no estado" disse Miguel.
Besteira - A tática dos ataques aos adversários tem sido bastante utilizada também pelo candidato do PSB, Danilo Cabral, que ontem colocou em sua propaganda de tv algo ridículo: chamar Marília de bolsonarista. Todo mundo sabe da ligação de Marília com Lula e com a esquerda, tendo sido alvo inclusive do próprio presidente que batizou o projeto de educação menstrual apresentado pela deputada de auxílio modíce. Tem horas que a apelação precisa dá lugar a um pouco de razão ou é imaginar que as pessoas que estão assistindo são muito inocentes.
Opinião - A pesquisa Opinião divulgada pelo Blog do Magno ontem (19), confirmou Teresa Leitão (PT) na liderança isolada para o Senado. O mesmo levantamento mostrou uma boa recuperação de Raquel Lyra, candidata do PSDB ao Governo, que pode consolidar seu nome no segundo lugar e carimbar o passaporte para a segunda etapa.
Com Lula - Muito pelo contrário. A ligação pública de Marília com Lula vem de desde que a então vereadora declarou apoio a Dilma em 2014 mesmo contra a vontade do seu primo e candidato a presidente, Eduardo Campos. Marília foi contra todo o PSB que na época lançou a candidatura de Eduardo que foi vitimado durante a campanha. De lá pra cá, Marília tornou-se a grande força do PT no estado e esse ano ao deixar o PT disse bem claro que não abria mão de Lula.
Raquel - A candidata do PSDB ao Governo fez uma série de visitas ao sertão de Pernambuco levando sua mensagem de mudança. “Nunca me escorei num sobrenome, nem em uma candidatura nacional. Pernambuco vive o pior momento da sua história. Somos campeões de desemprego. E o povo enxerga na gente a possibilidade de ter um rumo diferente para o nosso estado”, acrescentou.
Silvinho Silva, editor do Blog
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Fonte: Blog do Silvinho.
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