Foto: Divulgação
O segundo turno da eleição para o Governo de Pernambuco terá duas mulheres na disputa. Raquel Lyra (PSDB) e Marília Arraes (SD) avançaram e tentarão uma vaga no Palácio do Campo das Princesas para 2023. O fato inédito na história do Estado deixa claro um recado do eleitorado pernambucano: deseja mudança por mãos femininas.
Desde 2006, a eleição para governador no estado não era levada para o segundo turno, na época, Eduardo Campos derrotou Mendonça Filho (UB) e deu início a uma era de 16 anos do PSB no poder.
Com 100% das urnas apuradas, Marília Arraes teve 23,97% do total de votos, e Raquel Lyra teve 20,58%. Com isso, o Brasil terá no próximo ano dois estados comandado por mulheres, já que Fátima Bezerra (PT) foi reeleita em primeiro turno para novo mandado no Rio Grande do Norte.
Marília Arraes é advogada e começou a carreira política em 2005, ao se filiar ao PSB. Seu último cargo político foi como deputada federal por Pernambuco. Antes, ela havia sido vereadora do Recife. Raquel Lyra também é advogada e ex-prefeita de Caruaru, eleita em 2016 e reeleita em 2020. Raquel também foi eleita duas vezes deputada estadual de Pernambuco pelo PSB. Em 2010 foi a mulher mais bem votada do estado. Em 2014, teve a terceira maior votação geral do estado para deputada estadual. No segundo mandato de Eduardo Campos, ela foi Secretária da Criança e da Juventude.
De um lado, Marília Arraes. Do outro, Raquel Lyra. Apenas uma coisa é certa até o momento: uma delas vai entrar para a história como a primeira mulher eleita governadora de Pernambuco.
Curtinhas
Apoio: Reeleito governador por Minas Gerais com 6,094 milhões de votos, Romeu Zema (Novo) criticou duramente o PT, descartou a possibilidade de apoiar Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno da corrida presidencial e fez um forte aceno a Jair Bolsonaro (PL).
Erros: As diferenças abissais entre os resultados reais da eleição deste ano e aqueles projetados pelos maiores institutos de pesquisas eleitorais se tornaram um dos assuntos mais discutidos no país à medida que a apuração era totalizada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em muitos casos, empresas com tradição no mercado, como Datafolha e Ipec, erraram por mais de 10 pontos, levando principalmente os políticos e militantes do campo conservador a questionar as metodologias usadas.
Eleições: Em eleição marcada pela polarização, em que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) somaram 91,6% dos votos válidos (sem contar brancos e nulos), com 48,4% e 43,2% respectivamente, os nanicos concentraram somente 8,4%.
Fonte: Blog do Alberes Xavier.
Nenhum comentário:
Postar um comentário