Candidata à Presidência da República pelo MDB, Simone Tebet tem previsão de agenda no Nordeste na segunda quinzena de setembro. E o Recife consta no roteiro. No Estado, quem encabeça o palanque da senadora é a candidata do PSDB ao Palácio das Princesas, Raquel Lyra. Tebet já chegou a ensaiar, ao menos, duas visitas anteriores ao Estado, uma no perído junino, quando iria a Caruaru, e outra que seria um almoço com o senador Jarbas Vasconcelos, mas terminou que só o senador Tasso Jereissati, então cotado para vice dela, foi à mesa com o ex-governador de Pernambuco no Recife.
O ex-governador do Ceará esteve com Jarbas exatamente para realizar uma ausculta sobre a possibilidade de compor a chapa presidencial, o que acabou não se consolidando. Tebet acabou formalizando a senadora Mara Gabrilli como candidata a vice. Em Pernambuco, onde a disputa anda nacionalizada e marcada pela polarização Lula x Bolsonaro, o apoio de Raquel Lyra a Tebet começou a ser cobrado, por adversários, em debates, a exemplo do promovido pela TV Nova na última quinta-feira (01). Candidato do PSOL, João Arnaldo quis saber de Raquel Lyra quem era o candidato ou candidata à Presidência da República dela.
Raquel foi sucinta e devolveu: “O PSDB fez uma aliança com o MDB e com o Cidadania e apresentou a candidatura de Simone Tebet com a senadora Mara Gabrilli como candidata a vice-presidente da República. E essa é a minha candidata. Agora, o que eu tenho dito sempre, João, é que Pernambuco vive um momento tão difícil de sua história, campeão de desalento de desemprego, de violência, o pior Estado para empreender do País, enfrentando o pior momento da sua história recente. Precisa de uma governadora que tenha capacidade de buscar recursos independente de quem seja o presidente da República, de liderar um processo de transformação”.
O movimento dos adversários ao instar Raquel a se posicionar sobre isso tem sido visto como uma armadilha nos bastidores da campanha em função de Tebet no Estado não pontuar bem nas pesquisas. Na última Pesquisa Datafolha, divulgada nesta quinta-feira (1), Simone Tebet apareceu com 5% (tinha 2%). Na campanha de Raquel, a regra é não nacionalizar o debate. Em outras palavras, deixar claro que a candidatura ao Governo do Estado não é dependente da candidatura nacional ou não depende disso para se viabilizar.
Para Urquiza, não há conflito e governo...
Candidata a vice de Anderson Ferreira, Izabel Urquiza se propõe a levantar bandeiras caras para as mulheres e diz não abrir mão disso. Durante sabatina na Rádio Folha FM 96,7, ela foi inadagada como seria conciliar isso com a defesa do presidente Jair Bolsonaro, conhecido por declarações subsequentes de conteúdos machistas e misóginos. Izabel disse o seguinte: "Não vejo dificudade nenhuma em conciliar". E realçou: "A minha posição sempre foi muito clara em defesa das mulheres".
...faz pelas mulheres > Izabel argumentou ainda: “Embora a gente saiba que existem declarações com essas interpretações, mas, do ponto de vista prático, o que o Governo Federal tem feito, e o que governo Bolsonaro tem feito é realçar as políticas femininas. A gente também não pode deixar de lado".
Na adversidade > “Mesmo que eu não concorde com algumas coisas que foram faladas, mas eu não estou nesse local? Então, vou defender e ser fiel aquilo que eu acredito. Procuro sempre ser fiel aos meus princípios e eles têm sido claros e minhas ações em defesa das mulheres”, assinala Urquiza.
Fonte: Folha de PE.
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