A meia-verdade tomou conta das premissas da comunicação da Frente Popular. Seu propósito, pela própria definição de meia-verdade, é enganar, iludir, culpar ou deturpar a verdade. Estão perdidos feito “baratas tontas”. Sem estratégias, sem táticas e sem rumos, frente a uma conjuntura estadual complexa e extremamente difícil de compreensão, só sobrou como bússola a falta de serenidade política para conduzir a campanha.
Atiram a esmo. Sem fundamentos e resultados consistentes. Há mais de seis meses que batem em Marília Arraes, candidata do Solidariedade, sem tréguas. E de forma pouco inteligente, subestimando o que ela tem mais de força e referência: relação histórica com Lula e atuação sempre à esquerda. Inclusive à esquerda do próprio PT estadual. Só a paranoia delirante dos socialistas contra a pessoa de Marília para justificar tanta insanidade discursiva.
Uma simples terapia ocupacional faria os marqueteiros da Frente Popular atentar e saber que não se distorce fatos históricos com meias-verdades. O PSB apoiou o ex-governador do Rio, Anthony Garotinho, nas eleições presidenciais em 2002. Filiada ao PSB, Marília votou com Lula. O PSB votou em Aécio Neves (PSDB) contra Dilma (PT) em 2014, enquanto Marília rompeu com o PSB para votar com Dilma.
Todo o PSB votou pelo Impeachment de Dilma em 2017 (inclusive Danilo Cabral), Marília foi contra; o PSB comemorou e festejou a prisão do ex-presidente Lula em 2018, Marília estava nas ruas protestando e exigindo “Lula Livre”. O falatório mais recente é associar Marília Arraes ao Centrão, ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), ao “Orçamento Secreto” e, pasmem!, ao presidente Bolsonaro.
Quando todos sabem que as eleições das Mesas Diretoras de Casas Legislativas não obedecem a critérios ideológicos, e sim, composições partidárias proporcionais e negociações políticas individuais de cargos hierárquicos nas direções das casas. É público e notório que a eleição de Arthur Lira, do mesmo PP que integra a Frente Popular, para presidente da Câmara, teve o apoio pessoal do prefeito do Recife, João Campos (PSB), com direito à repreenda moral do cantor e compositor Caetano Veloso nas redes sociais.
E Arthur Lira teve o voto pessoal de, pelo menos, 15 deputados federais de uma bancada de 22 parlamentares socialistas. E quem era o líder da bancada? Danilo Cabral.
Todos com emendas – A questão de emendas ao orçamento já foi esclarecida pelo Portal da Transparência e a própria justiça eleitoral. Não tem nada de secreto. Toda a bancada federal apresentou emendas. O prefeito João Campos e a prefeita de Surubim, Ana Célia, parente de Danilo e ambos do PSB, também apresentaram emendas. Não há nada de errado nisso. Mas a comunicação da campanha da Frente Popular, amparada por agentes multiplicadores de fake news contratados pelo PSB, insistem também nessa meia verdade contra Marília. Que apresentou míseros R$ 3 milhões em emendas e sequer foi atendida no seu pleito.
Reputações trituradas – Quanto à relação com o Centrão e o presidente Bolsonaro, sem comentários. Republicanos, MDB, Pros e PP todos esses partidos integram ou se aliaram com o Centrão. E mais: a metade da bancada do próprio PSB deu sustentação ao Governo do presidente Bolsonaro no Congresso durante todo o mandato. Marília foi oposição desde sempre. A quem o PSB quer enganar com essas meias-verdades, além de si próprio e dos seus militantes? O PSB, na verdade, criou uma máquina de triturar reputações.
Gabinete do ódio – Ciro acusa o ex-presidente Lula (PT) de financiar um “gabinete do ódio” para disparar notícias falsas que associam ele a Bolsonaro. “Isso é o que o gabinete do ódio que o Lula financia a custo de muito dinheiro roubado tem produzido no Brasil. Nunca fiz nenhum elogio a Bolsonaro, a quem considero nada mais nada menos que um bandido. Lula está faltando com a verdade, produz uma fake news do seu gabinete do ódio”, afirmou.
Surubim na “vitrine” – Na operação da Polícia Federal, ontem, em Pernambuco, para investigar denúncias de desvios em recursos da educação, as atenções se voltaram para Surubim, terra do candidato do PSB, Danilo Cabral, cuja prefeita, Ana Célia (PSB), é prima e apoiadora da sua candidatura. O mandado de busca e apreensão teve como endereço a casa da secretária de Educação, Aucimere Silva de Paula Cabral. O Cabral dela é de outro tronco, não do de Danilo, segundo o blog apurou.
Confiança em Miguel – “Miguel irá transformar Pernambuco no melhor Estado para se viver e empreender do Nordeste, assim como colocou Petrolina neste topo”, diz Alessandra Vieira, candidata a vice na chapa do postulante do União Brasil. Militante na defesa da mulher vítima de violência e das crianças e adolescentes com deficiência na sua atuação parlamentar, Alessandra assegura que será a voz das mães, das mulheres e demais minorias no governo de Pernambuco. “Precisamos enxergar aqueles que estão esquecidos pelo governo que aí está. Dar vez e voz às mães que precisam colocar suas crianças nas creches para poder ir trabalhar, mas não encontram vaga. Enxergar as mulheres vítimas de violência, oferecendo à elas justiça e proteção”, afirmou.
CURTAS
MAIS CONHECIDO – O Tribunal Regional Eleitoral começou, ontem, a lacração das urnas que serão usadas nas eleições do próximo dia 2 em Pernambuco. O procedimento ocorre até o dia 28, quando os equipamentos serão enviados para os centros de distribuição em todos os municípios do Estado.
CONCURSO – A Prefeitura de São Lourenço da Mata lança, na próxima segunda-feira, o edital para a realização do primeiro concurso público do município. A seleção será para a Guarda Municipal. As inscrições para o certame também foram abertas nesta data e seguem até o dia 23 de outubro.
Perguntar não ofende: Por que a Federal não investiga a usina de maldades do PSB?
Fonte:Blog do Magno Martins.
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