sábado, 10 de setembro de 2022

O trio que pode derrotar Lula

Gente importante dentro do PT está preocupada com as principais companhias de Lula na campanha, porque são as mesmas que afundaram Dilma: Aloizio Mercadante, Gleisi Hoffmann e Jacques Wagner. Foi exatamente esse trio da incompetência que isolou Dilma e fez toda a confusão que desembocou no impeachment.

Foram três chefes da Casa Civil na sequência de descalabros após descalabros praticados por Dilma. A verdade é que agora o trio é responsável pelos erros potencialmente mortais de Lula. Primeiro, influenciaram Lula de maneira decisiva a não fechar o acordo com a União Brasil, o que fez com que a campanha do petista perdesse dois minutos de TV e rádio, além de um número altíssimo de inserções comerciais, bem como mais de R$ 1 bilhão do fundo partidário.

Adicionalmente, o União Brasil colocou uma candidata que vai tirar poucos, mas valiosos pontos que podem ser decisivos para Lula não vencer no primeiro turno. Segundo, tudo caminhava bem na negociação com o MDB, Temer já aceitando apoiar Lula, fazendo inclusive um elogio absurdo e falso sobre Dilma, chamando-a de “honestíssima”. E eis que Dilma reage de maneira insana, com agressões destrutivas contra Temer.

Fala-se que Lula foi influenciado pelo trio para defender Dilma e atacar Temer. Assim, inviabilizou o apoio formal do MDB, perdendo mais de um minuto do tempo de TV e rádio, além do fundo partidário. Mais grave, deu espaço para que Simone Tebet tenha condições de ser um fenômeno eleitoral, contribuindo para se ter o segundo turno.

Como se não bastasse, o trio convenceu Lula a dar espaço privilegiado a Dilma na campanha, mesmo ela não sendo candidata a nada, a ponto de colocar a impichada para falar no mais importante comício de Lula até hoje, no Vale do Anhangabaú. Ou seja, o trio destruição pode inclusive ser responsabilizado por não ter o apoio de Simone Tebet e de Michel Temer no segundo turno.

Devem ser, portanto, responsáveis pela derrota de Lula. Existem outras histórias de problemas causados pelo trio. E tem gente importante fazendo a seguinte reflexão: se Lula deixar o governo na mão desse trio, o futuro mais lógico é Geraldo Alckmin assumir a Presidência da República.

Apostas em Bolsonaro – A empresa de apostas online Betfair Exchange, conhecida por oferecer investimentos em jogos de futebol, foi a primeira a lançar apostas para as eleições presidenciais de 2022 no Brasil. Nas apostas, a lógica é a seguinte: quanto mais favorito é o candidato segundo o algoritmo da empresa, menor o prêmio para os apostadores. Já foram apostados R$ 9,1 milhões na corrida presidencial só na plataforma da Betfair. Cada empresa tem um algoritmo próprio, além de uma cartela de clientes. Ou seja, os valores oferecidos por cada uma delas para um determinado evento vão variar. Cresceram as apostas para reeleição do atual presidente, Jair Bolsonaro (PL).

Petista lidera em Minas – Pesquisa Genial/Quaest divulgada, ontem, mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 43% das intenções de voto em Minas Gerais. O chefe do Executivo, Jair Bolsonaro (PL), tem 36%. No levantamento anterior, divulgado em 12 de agosto, a diferença entre os dois era de 9% (42% do petista contra 33% do presidente) no Estado. Os demais candidatos à Presidência da República foram agrupados como “outros” na sondagem. Juntos, somam 12% das intenções de voto. Branco, nulo e não pretende votar são 4%; indecisos, 6%.

Voto sem mudança – Pesquisa PoderData realizada de 4 a 6 de setembro mostra que os eleitores que pretendem votar em Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e em Jair Bolsonaro (PL) são os mais convictos de que não vão mudar de ideia até o dia das eleições. Hoje, 89% dos que querem votar no petista e 88% do que preferem reeleger o presidente dizem ter certeza da escolha. Lula e Bolsonaro são os dois candidatos com pontuação mais alta na simulação de 1º turno. Têm 43% e 37% das intenções de voto, respectivamente.

Em quem acreditar? – Em São Paulo, dois resultados, divulgados com menos de 72 horas de diferença, chamaram a atenção por divergências significativas nos números dos dois candidatos na liderança da disputa ao Planalto: Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL). Na terça-feira, a do Ipec apontou Lula com uma vantagem de 16 pontos. Na quarta-feira, a Genial/Quaest mostrou o candidato à reeleição e o petista em empate técnico, com 37% e 36% da preferência do eleitorado, respectivamente.

Quem vai com Marília? – Se há uma única certeza no cenário da eleição para governador em Pernambuco é que Marília Arraes, candidata do Solidariedade, já carimbou, definitivamente, o seu passaporte para o segundo turno sem saber, entretanto, quem será o seu adversário. Os demais candidatos, com exceção de Danilo (PSB), aparecem muito próximos em todas as pesquisas divulgadas até o momento.

CURTAS

FATOR PRISCILA – Raquel Lyra tem se mantido em segundo lugar, numericamente, pelo fator Priscila Krause, sua candidata à vice. Desde que foi escolhida, Priscila concentra a campanha na Região Metropolitana, onde é bem popular, puxando, consequentemente, a candidata tucana.

BRIGA BOA – Mas Raquel terá que brigar com mais dois candidatos fortes – Anderson Ferreira (PL), que atrai o voto bolsonarista, e Miguel Coelho (União Brasil), que tem o segundo maior tempo de TV, o segundo maior número de prefeitos e traz o voto fechado do Sertão.

Perguntar não ofende: Danilo está fora do segundo turno?

Fonte:Blog do Magno Martins.

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