sexta-feira, 23 de setembro de 2022

Eleições podem garantir maior representação feminina da história de PE

Foto: Reprodução 

Com 53,58% dos eleitorado pernambucano, as mulheres nunca tiveram uma representação tão grande nos espaços de poder em Pernambuco como podem ter na disputa deste ano. Além de Teresa Leitão, líder absoluta nas pesquisas para o Senado Federal, a disputa pelo governo de Pernambuco tem Marília Arraes liderando com folga na primeira colocação e Raquel Lyra que aparece bem posicionada nas pesquisas com chances de ir ao segundo turno.

As mulheres também se fazem presente nas chapas disputando a vice com Luciana Santos, Alessandra Vieira, Priscila Krause e Izabel Urquiza, e podem garantir o maior número de cadeiras da história na Câmara dos Deputados. Ao todo, Pernambuco teve apenas quatro mulheres representando o estado em Brasília, que foram Ana Arraes, Cristina Tavares, Luciana Santos e Marília Arraes, que foram eleitas, e Creusa Pereira que assumiu o mandato na condição de suplente.

Em 2022, mais três deputadas estaduais tentarão cadeira na Câmara dos Deputados: Clarissa Tércio, Dulcicleide Amorim e Fabíola Cabral, que se somam às vereadoras Andreza Romero, Liana Cirne e Michele Collins, a vice-prefeita Isabella de Roldão e as novatas Maria Arraes e Iza Arruda.

Além das tentativas para a Câmara Federal, Senado e governo, a Alepe terá parlamentares tentando a reeleição como Gleide Ângelo, mais votada do pleito de 2018, Roberta Arraes, Simone Santana e Jô Cavalcanti, das Juntas.

A forte presença feminina na disputa deste ano poderá até diminuir seu tamanho na Alepe, que atualmente tem dez mulheres, mas em compensação poderá ampliar sua presença em postos mais representativos como a Câmara e o Senado, lugares de propor leis que melhorem a vida das mulheres e no governo de Pernambuco, onde as políticas públicas poderão ter uma visão mais estratégica voltada para o segmento feminino caso a titular seja uma mulher.

Autofagia – Não demorou muito, bastou a eleição ficar mais perto de acontecer que os integrantes da oposição começaram a se engalfinhar com vistas a garantir um lugar no segundo turno. Os ataques em on e em off são os piores possíveis entre os candidatos a governador pela oposição, o que poderá dificultar entendimento entre eles caso alguém passe ao segundo turno.

Exemplo – A oposição não aprendeu nada com o exemplo cívico dado por Eduardo Campos e Humberto Costa em 2006, que mesmo disputando o mesmo cargo, nunca trocaram farpas públicas e chegaram a dividir o mesmo palanque nas visitas de Lula a Pernambuco naquele pleito. A postura facilitou o entendimento entre eles que garantiu a Eduardo o governo de Pernambuco e a Humberto Costa o Senado Federal no pleito seguinte.

Expectativa – De acordo com o Ipec, Lula tem 64% das intenções de voto em Pernambuco contra 22% de Jair Bolsonaro. Em votos válidos seriam 68% pra Lula contra 23% de Bolsonaro, que no primeiro turno de 2018 obteve mais de 30% dos votos válidos. Geraldo Alckmin quando enfrentou Lula em 2006 ficou com 22,86%.

Inocente quer saber – Os ataques mútuos da oposição poderão beneficiar um segundo turno entre Danilo Cabral e Marília Arraes?

Fonte: Blog do Edmar Lyra.

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