O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, disse nesta terça-feira (1º) que os chineses estão “prontos para buscar uma solução pacífica” em negociações diplomáticas para encerrar a guerra que a Rússia lançou contra a Ucrânia.
Mais cedo, Kuleba teve um telefonema com seu colega chinês Wang Yi. Sem chamar o ato militar da Rússia na Ucrânia de “invasão”, Wang disse que a China respeita a soberania e a integridade territorial de todos os países, e pediu à Ucrânia e à Rússia que resolvam a crise por meio de negociações.
O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, disse nesta terça-feira (1º) que os chineses estão “prontos para buscar uma solução pacífica” em negociações diplomáticas para encerrar a guerra que a Rússia lançou contra a Ucrânia.
Mais cedo, Kuleba teve um telefonema com seu colega chinês Wang Yi. Sem chamar o ato militar da Rússia na Ucrânia de “invasão”, Wang disse que a China respeita a soberania e a integridade territorial de todos os países, e pediu à Ucrânia e à Rússia que resolvam a crise por meio de negociações.
Falando a Christiane Amanpour, da CNN, de um local não revelado na Ucrânia, Kuleba disse que “apelou ao ministro das Relações Exteriores chinês para tirar vantagem de sua influência sobre Putin, de suas relações com a Rússia, para instar Putin a parar esta guerra imediatamente”.
Quando perguntado por Amanpour sobre que informação ele tem sobre se a China apoiaria uma resolução diplomática para o conflito, o alto diplomata ucraniano disse que “o envolvimento construtivo da China é possível” e apontou para a abstenção da China de uma resolução do Conselho de Segurança da ONU condenando invasão da Ucrânia pela Rússia.
Entenda o conflito
Após meses de escalada militar e intemperança na fronteira com a Ucrânia, a Rússia atacou o país do Leste Europeu. No amanhecer desta quinta-feira (24), as forças russas começaram a bombardear diversas regiões do país – acompanhe a repercussão ao vivo na CNN.
Horas mais cedo, o presidente russo, Vladimir Putin, autorizou uma “operação militar especial” na região de Donbas (ao Leste da Ucrânia, onde estão as regiões separatistas de Luhansk e Donetsk, as quais ele reconheceu independência).
O que se viu nas horas a seguir, porém, foi um ataque a quase todo o território ucraniano, com explosões em várias cidades, incluindo a capital Kiev.
De acordo com autoridades ucranianas, dezenas de mortes foram confirmadas nos exércitos dos dois países.Em seu pronunciamento antes do ataque, Putin justificou a ação ao afirmar que a Rússia não poderia “tolerar ameaças da Ucrânia”.
Putin recomendou aos soldados ucranianos que “larguem suas armas e voltem para casa”. O líder russo afirmou ainda que não aceitará nenhum tipo de interferência estrangeira.
Esse ataque ao ex-vizinho soviético ameaça desestabilizar a Europa e envolver os Estados Unidos.
A Rússia vem reforçando seu controle militar em torno da Ucrânia desde o ano passado, acumulando dezenas de milhares de tropas, equipamentos e artilharia nas portas do país.
Nas últimas semanas, os esforços diplomáticos para acalmar as tensões não tiveram êxito.
A escalada no conflito de anos entre a Rússia e a Ucrânia desencadeou a maior crise de segurança no continente desde a Guerra Fria, levantando o espectro de um confronto perigoso entre as potências ocidentais e Moscou.
Fonte: (Com informações de Sarah Marsh e Madeline Chambers, da Reuters, e de Eliza Mackintosh, da CNN)
Nenhum comentário:
Postar um comentário