segunda-feira, 10 de outubro de 2022

Ex-assessor de imprensa de Eduardo Campos e Miguel Arraes declara apoio à Marília

 

BRUNO CAMPOS/JC IMAGEM
DESAFIO Deputada comemorou a derrota do PSB e tentará reconfigurar alianças para expandir as bases - FOTO: BRUNO CAMPOS/JC IMAGEM

Os legados de Arraes e de Eduardo Campos são a união das forças democráticas para eleger Lula presidente e Marília governadora

Por Jair Pereira, em artigo enviado ao Blog de Jamildo

O Brasil e Pernambuco têm um desafio histórico para o futuro de suas gerações. As próximas eleições serão as mais importantes para que os rumos do País e do Estado sejam conduzidos dentro de uma perspectiva de desenvolvimento econômico soberano, socialmente equilibrado, sustentável na apropriação de suas riquezas naturais e culturalmente amparado nos princípios de liberdade, após uma crise sanitária e social sem precedentes.

É preciso juntar todas, todas as forças possíveis para superar o desafio e derrotar o projeto autoritário de Bolsonaro, de seus seguidores fanáticos e de seus representantes políticos aqui no Estado, através das candidaturas de Raquel Lyra e de Priscila Krause. Essas forças querem perpetuar as camadas populares desassistidas no ambiente de desigualdade social mais injusto do planeta.

A eleição de Lula presidente e Marília Arraes governadora representa a esperança concreta de um modelo de administração com base numa sociedade democrática verdadeira, que consiga assegurar e ampliar os direitos de cidadania para todas e todos e de não medir esforços para combater e reduzir o fosso vergonhoso que separa as condições de vida entre as camadas mais carentes e os privilégios de alguns poucos.

Essas lutas, históricas, ocorrem desde as primeiras gestões de Miguel Arraes. Avançaram com a parceria de Lula e de Eduardo Campos e têm as condições favoráveis de seguir em frente com Lula e Marília, a partir de janeiro de 2023.

Foi graças a essa condução e aos compromissos sociais de Arraes, Lula e Eduardo que as forças populares se uniram e estão juntas até hoje na luta para dar continuidade nas mudanças e nas realizações, em que pese à resistência violenta de setores atrasados e conservadores, que se juntam sempre para restabelecer o domínio dos seus territórios.


governo de Jair Bolsonaro é o exemplo desse modelo de alianças perversas que une e associa, no mesmo ambiente de interesses, a extrema-direita, o neoliberalismo e setores que se descolam do campo progressista contra as forças democráticas e populares. É um projeto para retroceder e sufocar os feitos que os democratas construíram com muita luta, no curso das últimas seis décadas, desde o golpe militar de 1964.

É um projeto de combate ao que é público, de desprezo pelos programas sociais, ancorado em grupos milicianos e na concepção de desfazer a organização popular. O arranjo eleitoral que querem reproduzir aqui em Pernambuco é o mesmo do presidente Bolsonaro: não têm o que construir, mas muito a destruir – das nossas conquistas à convivência democrática de cada um de nós.

Estamos vendo avançar sobre nós forças marcadas pelo ódio, pela ignorância, pela violência, pela mentira, pelas fake news e pelo desprezo perverso diante da dor e da morte.

É esse o terreno que se impõe diante da nossa trincheira, que todos eles se propõem a desconstruir. A de nos separar e nos dividir. De sepultar as lutas que travamos no nosso passado, que atravessaram gerações, que mobilizaram militantes políticos, intelectuais, homens e mulheres do povo em todo o Brasil, de diversos segmentos, raças e gêneros.

Lutas que ainda se apresentam no nosso presente e que, certamente, continuaremos a travar no nosso futuro.

Não é obra do acaso, portanto, que as candidaturas de Lula e de Marília Arraes, neste segundo turno, representem todas as forças políticas e sociais que estão nesta batalha há décadas.

Lula e Marília é o encontro entre esse universo que reúne legado e esperança para a caravana continuar passando e avançando. O compromisso histórico com o direito à um País para todas e todos, a um Estado para todas e todos.

Como jornalista e militante político, que desde os 15 anos de idade se juntou aos democratas para combater à ditadura, que serviu ao terceiro Governo de Miguel Arraes e que compartilhou lutas históricas ao lado de Eduardo Campos, ajudando eles na construção e na defesa de políticas públicas de justiça social, onde eles tão firmemente, à frente desse projeto coletivo, nunca se afastaram desses compromissos, penso que não cabe outra decisão às forças democráticas, a não ser se unir, sob quaisquer condições de divergências e diferenças políticas partidárias entre si, e se juntar.

Juntar as pessoas, juntar o povo em torno de um objetivo comum e crucial de derrotar a direita em Pernambuco e no Brasil, numa mobilização cívica de transformar cada cidadã e cidadão em protagonistas dos seus destinos, para a construção de um futuro novo e bem melhor

Jornalista e ex-secretário de Imprensa de Miguel Arraes e assessor de imprensa de Eduardo Campos

Fonte : Blog de Jamildo.

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