quarta-feira, 2 de março de 2022

RADAR POLITICO – Como anda a concorrência para deputado estadual em cada partido

Candidatos a deputado estadual Pernambucano 2022

Imagem de alguns dos pré-candidatos (as)

ESCRITO POR WELLINGTON RIBEIRO

Diante do cenário que se constrói na formação das chapas proporcionais para o Legislativo Estadual, serão raros os partidos com deputados de mandato que possibilitarão a eleição de um candidato com uma votação abaixo de 30 mil votos. Entre as siglas à disposição existem aquelas que podem oferecer um ponto de corte mediano, mas mesmo assim isso não quer dizer que a concorrência será baixa. É o exemplo do PSB. O partido do pré-candidato a governador Danilo Cabral é de longe o que deverá conquistar o maior número de cadeiras na ALEPE. É lá onde está a Delegada Gleide Ângelo, a grande puxadora de votos da eleição de 2018 com mais de 412 mil votos. Apesar de Gleide ter garantido a eleição de colegas com 23 mil votos naquela ocasião, o que se desenha para a eleição deste ano é um PSB bem mais concorrido. Já estão no ninho os deputados Aglailson Victor, Francismar Pontes, Diogo Moraes, Waldemar Borges, Isaltino Nascimento, Aluísio Lessa, Professor Paulo Dutra e Simone Santana. Devem realizar a travessia os deputados Rodrigo Novaes, Rogério Leão, Marco Aurélio e Tony Gel, além de outros. Fora isto, uma turma de peso vai concorrer pela sigla socialista, a exemplo de Eriberto Filho, Lula Cabral, Rodrigo Farias, Cayo Albino, Franz Hacker, Dannilo Godoy, José Patriota, Júnior Matuto, Davi Muniz, Aderaldo Pinto, Hélio Guabiraba, Wilton Brito, Mário Ricardo, Jarbas Filho, Sileno Guedes e Júlio Lóssio.

PROGRESSISTAS – Na Frente Popular o partido comandado por Eduardo da Fonte é o segundo que reúne mais deputados de mandato. Estão por lá os deputados Pastor Cleiton Collins, Clóvis Paiva, Romero Albuquerque, Claudiano Martins Filho, Roberta Arraes, Delegado Lessa, Antônio Moraes, Fabrizio Ferraz e Marcantonio Dourado Filho. Henrique Queiroz Filho (PL) e Adalto Santos (PSB) serão contabilizados como novos progressistas assim que a janela partidária for aberta. O ex-federal Kaio Maniçoba e o ex-deputado estadual Beto Accioly são outras lideranças que estão por lá, além de outros nomes que andam sendo anunciados ao longo das últimas semanas.

UNIÃO BRASIL – O partido pelo qual Miguel Coelho concorrerá ao Governo do Estado já conta com os deputados (as) Antônio Coelho, Gustavo Gouveia e Alessandra Vieira e os pré-candidatos Cléber Chaparral, Zeca Cavalcanti e Socorro Pimentel; espera o ingresso dos deputados (as) Romero Sales Filho e Clarissa Tércio. Há ainda a expectativa da migração de ao menos outros dois parlamentares que pertencem a partidos da Frente Popular.

PL – Ao menos três deputados estaduais já estariam de malas prontas para migrar para partido de Bolsonaro. São eles: Joel da Harpa (PP) e Alberto Feitosa (PSC). Por lá eles irão encontrar os vereadores recifenses Fred Ferreira e Renato Antunes, entre outras lideranças que estão dispostas a encarar uma disputa por uma cadeira na ALEPE. Os votos de legenda por conta de Bolsonaro deve ajudar bastante o partido. Além disso, André Ferreira sempre se mostrou bastante competente na construção de chapas.

PSDB/CIDADANIA – É grande a possibilidade dos doais partidos formarem uma Federação. Por lá até agora tem garantida a presença da deputada estadual Priscila Krause, que deve formalizar em breve o ingresso em uma das duas siglas; dos ex-prefeitos(a) Joaquim Neto (Gravatá), Izaías Régis (Garanhuns) e Débora Almeida (São Bento do Una); além do Professor Thiago do Uber, o produtor produtor cultural Léo Salazar que disputou a vice-prefeitura do Recife pelo Cidadania em 2020; e o auditor fiscal de Petrolina e professor Allan Maux. Há a espectadora de que o vereador olindense Jesuíno Araújo também entre na disputa.

COM QUEM SERÁ? – Entusiasta da candidatura de Raquel Lyra ao Governo do Estado e muito próximo do deputado André Ferreira, o deputado estadual Álvaro Porto ainda não definiu por qual partido concorrerá à reeleição. Se pelo PL de Anderson Ferreira, irmão de André, ou pelo PSDB de Raquel.

PT/PC do B/ PV – A Federação entre essas três siglas já é dada como certa. A conjunto deve reunir os deputados (as) Doriel Barros, João Paulo Lima e Silva e Dulcicleide Amorim, além do vice-prefeito de Paulista Jorge Carreiro, o ex-prefeito de Serra Talhada Luciano Duque, a vereadora Liana Cirne e Victor Fialho, chefe de gabinete de Marília Arraes. A onda Lula deve garantir novamente um bom número de votos de legenda ao PT.

REPUBLICANOS – Além dos deputados João Paulo Costa e William Brigido, são contabilizados como quadros que devem disputar por lá Tiago Pontes e João Victor Queiroz. Quem está mergulhado na montagem da chapa é experiente Silvio Costa, ex-deputado federal que farda a sete chaves os demais nomes.

PODEMOS – O deputado estadual Wanderson Florêncio, ainda no PSC, anda trabalhando com o presidente do partido, o deputado federal Ricardo Teobaldo, a montagem da chapa. Dr. Tadeu Calheiros, vereador e líder da oposição no Recife,, é um dos que concorrerão pela sigla.

PDT – O solitário Zé Queiroz tem pela frente uma decisão a tomar. Trabalhar para se encaixar em uma disputa majoritária ou migrar para outro partido e assim disputar a reeleição com competitividade. Ficando só no PDT não atingirá o quociente eleitoral.

ALTERNATIVA – O alto ponto de corte em partidos que possuem deputados têm levado à reflexão de vários pré-candidatos com potencial entre 10 e 20 mil votos. Dispostos a não servir de calda e competir em condições de igualdade, deu início a um movimento que pode reunir um grande número de postulantes neste nível em uma só sigla.

ALGUÉM RESPONDE? – Quais siglas terão mais baixas com a saída de deputados com a abertura da janela partidária que vai de 3 de março a 1º de abril?

Fonte: Blog Ponto de Vista.

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