Se a divisão da oposição para disputar o governo do estado com pelo menos quatro nomes conhecidos: Miguel Coelho, Raquel Lyra, Anderson Ferreira e João Arnaldo, podem ajudar a forçar um segundo turno, uma eleição para o Senado então, nem se fala. Embora uma candidatura de senador não esteja obrigatoriamente atrelada a chapa de governador nem vice-versa, aqui no nosso estado a cultura de termos a vinculação das duas é antiga.
Em 2006, por exemplo, criou-se a expectativa de mesmo havendo dois nomes para o governo do estado (Eduardo Campos e Humberto Costa), apenas um nome fosse apresentado por ambos ao Senado. A ideia circulou durante muito tempo nos bastidores mas não prosperou: Eduardo Campos concorreu ao governo com Jorge Gomes concorrendo ao Senado, e na chapa de Humberto quem concorreu ao Senado foi Luciano Siqueira.
A soma dos votos de ambos deu quase 1,6 milhão, enquanto Jarbas Vasconcelos que foi eleito naquele ano teve pouco mais de 2 milhões em uma campanha casada com Mendonça Filho. E onde estaria a vantagem de ter ali apenas um candidato a senador? somados os votos de Eduardo Campos e Humberto Costa no primeiro turno dá um total de quase 2 milhões e 400 mil. Não poderíamos afirmar que um só candidato a senador pela oposição em 2006 teria saído vitorioso, mas as chances de derrotarem Jarbas Vasconcelos seriam bem maiores.
Este resultado nos dá a certeza de que, quem a Frente Popular escolher para disputar o Senado, tem enormes chances de conquistar o mandato. Os motivos são vários: a força de Lula, a força do PSB e a divisão dos candidatos oposicionistas. Ora, Raquel Lyra em sendo candidata a governadora deverá apresentar um nome para o Senado, bem como Miguel Coelho e Anderson Ferreira devem apresentar cada um, um nome diferente. Assim teremos vários nomes concorrendo a Casa Alta que tem apenas uma vaga neste ano de 2022.
Olho na missa, outro no padre - Muitos vereadores estão pensando em mudar de partido para se candidatar ao cargo de deputado. No entanto, a janela só permite a mudança para deputados estaduais e federais. Caso o presidente do partido não questione o mandato, o suplente pode tranquilamente questionar sem anuência da direção.
Contra a parede - O deputado Romero Albuquerque saiu do PP não querendo arrumar confusão na legenda, inclusive tendo acertado que iria apoiar o jovem filho de Dudu, Lula da Fonte para federal. No entanto, segundo informações, tanto o parlamentar quanto sua esposa devem sofrer retaliações de Dudu que não gostou nada da ida de Romero e Andreza para o União Brasil. Caso se confirme, Lula da Fonte pode perder um apoio importante na capital tendo em vista que a pré-candidatura de Andreza a Câmara Federal não é favas contadas.
No primeiro turno - Diferente de uma disputa para governador que pode ser definida em dois turnos, a corrida pelo Senado acontece apenas no primeiro turno. Quem tiver um voto a mais que o segundo colocado, leva.
Os nomes - Lembrados sempre para disputar um mandato de Senador estão: Carlos Veras (PT), André de Paula (PSD), Marília Arraes (PT), Armando Monteiro (PSDB), Gilson Machado Neto (PL), Wolney Queiroz (PDT), Silvio Costa Filho (Republicanos), Eduardo da Fonte (PP).
Reforço - O deputado federal Eduardo da Fonte filiará na quinta-feira (10) na sede do partido, o deputado Adalto Santos. O deputado aproveitou a brecha para deixar o PSB e se filiar ao PP.
No PL - Quem ingressou no PL foi o deputado estadual Joel da Harpa. O parlamentar deixou o PP e também a base do governo do estado tendo em vista que o PL é oposição ao PSB no estado. Joel chega para reforçar o nome de Anderson Ferreira para o governo do estado.
Silvinho Silva, editor do Blog
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Fonte: Blog do Silvinho.
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