OLINDA: Eugênia Lima fala sobre pré-candidatura, união da esquerda e atual gestão

Com as eleições de 2024 se aproximando, o cenário político de Pernambuco já começa a dar indícios de movimentações em torno de pré-candidaturas para as prefeituras do Estado. Buscando trazer o melhor da informação para você, leitor, o Blog Ponto de Vista desta vez conversou com a pré-candidata à Prefeitura de Olinda, Eugênia Lima (PSOL).

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No bate-papo, Eugênia falou sobre como vê a disputa na cidade, se consideraria deixar a disputa para se aliar com alguma candidatura da esquerda em Olinda e qual a percepção dela da atual gestão do prefeito professor Lupércio (PSD), que já tem uma pré-candidata: Mirella Almeida.

“Olinda precisa superar o atual ciclo político. Essa gestão tem uma grande dificuldade de diálogo com os diversos segmentos da sociedade olindense. O próprio debate de sucessão revela isso. A escolha da candidatura da gestão atende mais a questões de confiança familiar do que políticas. E essa candidatura não consegue deslanchar, não tem legitimidade. Então o cenário da disputa eleitoral na cidade está aberto. A disputa vai ser muito acirrada em todos os sentidos”, declarou a pré-candidata.

Eugênia Lima foi candidata ao Senado Federal nas eleições de 2022, onde recebeu 45.358 votos válidos, totalizando 1,01% do total de votos da população pernambucana.

“A busca pela unidade da esquerda é uma prioridade. Claro que essa unidade é construída e deve ter bases programáticas. A esquerda precisa retomar a cidade de Olinda e iniciar um novo ciclo político. Aprendendo com os erros do passado e sem ter medo de inovar para o futuro. É necessário um projeto político ousado, Olinda precisa de um programa popular e de esquerda. Se a gente reconhecer isso numa outra candidatura, retiramos nossa postulação e apoiamos sem problema algum”, contou.

Para a pré-candidata, Olinda não tem melhoras significativas nos últimos sete anos com a atual gestão, que foi reeleita em primeiro turno no pleito de 2020.

“A gestão atual tem muitos problemas. O prefeito não consegue imprimir uma marca de sua gestão. Qual o legado de política pública deixada por Lupércio? O que ele mudou na cidade nos últimos sete anos? Não consigo enxergar nada de positivo nessa atual gestão”, finalizou ela.

Fonte:Blog Ponto de Vista.