Depois de um ano complicado, Marília Arraes precisa acertar para não cair no esquecimento

 

Um ano difícil para a ex-deputada Marília Arraes, que apesar de comandar o Solidariedade em Pernambuco, tem sofrido as consequências da falta de expressividade do seu próprio partido. Existia uma expectativa que pudesse assumir o comando da Sudene ou a Hemobrás, que parece ter sido vetada pelo Planalto e a indicação acabou não acontecendo.

Sem espaço no Governo Lula, a saída era uma aliança com o prefeito do Recife, João Campos (PSB), mas as conversas não evoluíram e a reaproximação parece ter entrado em ‘stand by’. Apesar do Solidariedade ter eleito 4 deputados estaduais em 2022, Marília não possui autonomia sobre a bancada estadual que segue um posicionamento independente.

Superando adversidades, Marília viu sua irmã, Maria Arraes (SD), eleita deputada federal em 2022. Contudo, não pode se dar ao luxo de não disputar a eleição em 2024 e acabar caindo no esquecimento. A saída pode ser encabeçar uma disputa majoritária em Olinda e correr o risco de amargar mais uma derrota, ou dar um passo para trás, disputar uma cadeira para a Câmara do Recife e assumir o mandato de vereadora novamente.

A mudança de partido seria pouco provável, mas se estivesse filiada ao sua antiga legenda, o PT, ou em uma sigla mais expressiva, certamente ocuparia um papel de destaque no Governo Federal.

ARARIPINA — O grupo dos ‘Coelhos’, liderado por Miguel Coelho (UB), parece se preparar para entrar na briga pela prefeitura de Araripina em 2024 e deve investir pesado na candidatura do atual vice-prefeito Evilásio Mateus.

RECIFE — Animada para disputar uma cadeira na Câmara de Vereadores, a médica Flávia Queiroz, filha da prefeita Nadegi Queiroz e irmã do deputado João de Nadegi, pode ser uma das grandes surpresas da eleição em 2024.

MAIS BARATO — A governadora Raquel Lyra anunciou redução de 24% no IPVA 2024 em Pernambuco. A partir de fevereiro, o imposto terá o menor valor do Nordeste e o governo espera crescimento no emplacamento.

PANELA DE PRESSÃO — Em meio à reforma ministerial que Lula fará no começo do ano, Nísia Trindade volta para a mira do Centrão, que deverá pressionar o Palácio do Planalto pela saída da ministra da Saúde.

APENAS FORMALIDADE — Apesar de fazer parte da gestão, o Republicanos do ministro Silvio Costa Filho vai oficializar o apoio à reeleição do prefeito do Recife, João Campos, do PSB, na segunda quinzena de janeiro.

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Fonte: Foco Político.